Vivemos na época do chamado “Open Everything” e estamos testemunhando a abertura de mercados e sistemas como o bancário, que recebeu o nome de Open Banking, e o de seguros, conhecido como Open Insurance. No entanto, com a inserção desses novos parâmetros, muitas inseguranças e preocupações, especialmente acerca da proteção de dados e da proteção de informação, acabam surgindo.
Essa inovação dos dados compartilhados é muito nova para a população brasileira. Cintia Falcão, Sócia na Ramos Falcão Advogados, conta que “apesar da proteção de dados já constar desde a nossa Constituição Federal de 1988, ela vem sendo debatida de forma bem recente, há um pouco mais de um ano, com o advento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”.
De acordo com a advogada, por um lado, temos todo um trabalho cultural a ser realizado com a população, com relação à proteção dos seus dados e o poder que o compartilhamento dessas informações possui para a obtenção de benefícios, produtos e serviços personalizados para cada cliente. Por outro lado, temos o desafio com os fornecedores desses produtos e serviços para que esses dados sejam utilizados de forma correta, transparente e responsável.
O painel também contou com a participação dos especialistas Luis Gustavo Franco, Senior Solutions Architect na Axway, e André Monteiro, Estrategista de Negócios na Sec4You. O evento não abordou somente a questão de cuidados com os dados e sua relação com a LGPD, como também contextualizou o conceito de Open Everything e Open Banking. Além disso, os benefícios da implementação do novo sistema aberto financeiro e de seguros também foi abordado, assim como os desafios a serem enfrentados.
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Este artigo foi escrito por Luis Franco e publicado originalmente em Prensa.li.