Open Banking pode ser visto por vários prismas, mas na prática trata-se sobre expor informações ao mercado de participantes de seu ecossistema. O que é necessário para estar dentro do OB é começar a expor os serviços dentro do padrão de API. Assim é necessário haver um conjunto de padrões técnicos pré-estabelecidos pelo sistema. Com isso a primeira fase diz respeito ao Open Data, que são informações abertas e disponíveis já definidas pelo Banco Central.
Na segunda fase, começa o compartilhamento de informações. Assim sendo, só podem acessar essas informações as empresas cadastradas no Banco Central (TTPs). No entanto, Luiz Kuwabara ressalta que o principal ponto diz respeito ao fato de que uma TTP não pode acessar dados pessoais de um cliente. Só o próprio usuário pode dar a autorização para a empresa acessar suas informações, sendo que este também pode revogar essa autorização a qualquer instante.
Na opinião de Sergio Medeiros, tirando a parte de compliance, pois todos os participantes terão que cumprir, é preciso entender que o cliente é dono de suas informações. Assim sendo, as oportunidades de negócios dizem respeito a produtos e abordagens financeiras voltas ao usuário e suas necessidades. Com isso, cada informação liberada pelos usuários à Instituições bancárias e Fintechs, é uma nova oportunidade de negócio. Neste novo ecossistema ocorre a monetização da informação com o cliente como centro do negócio.
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Este artigo foi escrito por Roberto Monteiro e publicado originalmente em Prensa.li.