Adaptando-se ao Futuro: Economia Prateada e a Flexibilização da Jornada de Trabalho
A Prensa People está de volta, em parceria com o iFood Benefícios!
Que tipo de profissional vem à sua mente quando são mencionados temas como gestão, cultura organizacional, legislação e inclusão?
Se você respondeu algum especialista relacionado aos Recursos Humanos, sua resposta está incompleta. Muito além de responsabilidades do RH da empresa, estes temas são interligados e afetam diretamente a forma como você — qualquer que seja seu cargo — se sente com relação ao seu trabalho e desempenha tarefas cotidianas.
Estar em dia com as melhores práticas organizacionais e consultar frequentemente as atualizações do mercado de trabalho são grandes diferenciais competitivos, porque impulsionam o aprimoramento de habilidades como liderança, eficiência e inteligência emocional. Mas... por onde começar?
Para te ajudar com isso, a Prensa People está de volta, com apoio do iFood Benefícios! A partir de agora, às terças-feiras, você recebe conteúdos essenciais para sua gestão — seja ela de produtos, operações, pessoas e até mesmo tarefas pessoais.
Nesta edição de retorno, mergulhamos em insights significativos a respeito de transformações em dinâmicas sociais que afetam o mercado de trabalho. O que já mudou na cultura de quem emprega? E na de quem presta serviços? É possível as dinâmicas de trabalho ganharem uma nova roupagem?
Isso e mais na Prensa People de hoje. Boa leitura e boas vindas de volta!
O papel estratégico do Business Partner no negócio
Você sabe como o Business Partner pode ser um diferencial na sua empresa? O papel destes profissionais é estratégico para garantir a integração das metas organizacionais com as práticas de gestão de pessoas.
Entender as principais responsabilidades, dificuldades e práticas do cotidiano de trabalho dos Business Partners é crucial para maximizar o impacto positivo de iniciativas no desempenho e na cultura corporativa. Por isso, as especialistas Camila Aragão, Diretora de RH no iFood, e Natália Ubilla, Head HRBP do iFood Benefícios, se reuniram em um webinar e compartilharam insights, experiências e conhecimentos.
Economia Prateada: Potencial e Transformações no Mercado de Trabalho
A economia prateada, também conhecida como economia sênior ou da terceira idade, é um segmento em crescimento focado nas necessidades e atividades econômicas dos consumidores com mais de 50 anos. De acordo com o IBGE, um quarto da população brasileira será composta por pessoas com 60 anos ou mais nas próximas duas décadas. A consultoria Data8 estima que a população acima dos 50 anos movimenta R$2 trilhões anualmente no Brasil.
Mudanças nas Relações de Trabalho
O aumento da longevidade e da saúde na terceira idade, além de questões socioeconômicas, está levando muitos a optarem por continuar trabalhando além da idade tradicional de aposentadoria. Isso traz diversidade etária para as empresas e exige adaptações nas políticas de recursos humanos, como:
Programas de Retreinamento e Desenvolvimento: Capacitação contínua para que os trabalhadores mais velhos possam atualizar suas habilidades.
Flexibilidade no Trabalho: Modelos de trabalho flexíveis, como horários reduzidos e trabalho remoto, acomodando as necessidades dos funcionários mais velhos.
Mentorias e Compartilhamento de Conhecimento: Programas de mentoria onde trabalhadores experientes compartilham seu conhecimento com colegas mais jovens.
Potencial de Mercado da Economia Prateada
A população mundial está envelhecendo rapidamente, e espera-se que o número de pessoas com 60 anos ou mais duplique até 2050, chegando a cerca de 2 bilhões. Segundo a Global Coalition on Aging, o mercado global da economia prateada pode atingir US$15 trilhões até 2025. Esse crescimento é impulsionado pela demanda crescente por produtos e serviços que atendam às necessidades dos idosos, especialmente nos setores de saúde, tecnologia, lazer, turismo e urbanismo.
Leia mais no artigo no Acrescenta!
Diversidade como potência de alavanca para os negócios
É grande a responsabilidade de um ambiente corporativo em promover a inclusão, porque pessoas com diferentes vivências e perspectivas acabam por trazer propostas e soluções muito distintas aos problemas da empresa. Isso só é possível criando um ambiente que permita que cada um fale, aja, pense e seja como é. Sem inclusão, não é possível manter a potência da diversidade como alavanca de negócios funcionando.
Neste artigo, a Vivi Santos, Especialista de D&I no iFood, fala dos desafios de manter o ambiente corporativo mais diverso e inclusivo. Confira!
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Redução da Jornada de Trabalho: A Pauta e as Movimentações Políticas
A redução da jornada de trabalho foi uma pauta levantada em 2023 pela deputada Erika Hilton, que propôs o fim da jornada de trabalho 6x1. A discussão sobre a redução da jornada de trabalho é relevante para a criação de um ambiente de trabalho mais flexível e inclusivo, especialmente para a população mais velha.
A proposta de redução da jornada de trabalho no Brasil, especificamente a escala 6x1, está em andamento nas instâncias governamentais e tem gerado um debate significativo. Em 2023, a Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou de forma terminativa o Projeto de Lei 1105/2023, que prevê a redução da jornada para até 30 horas semanais sem redução salarial, desde que haja acordo ou convenção coletiva. Este projeto agora aguarda análise na Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação no Plenário do Senado.
Além disso, a deputada federal Erika Hilton está elaborando uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa revisar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para reduzir a jornada de trabalho. A proposta, feita em parceria com o Movimento Vida Além do Trabalho, ainda está em fase de elaboração e será apresentada ao Congresso e ao Ministério do Trabalho e Emprego em breve. A intenção é melhorar as condições de vida dos trabalhadores e promover um debate público transparente sobre o tema.
Outra PEC relevante, apresentada pelo senador Paulo Paim, está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Essa proposta estabelece uma jornada de trabalho normal de até 36 horas semanais, com uma redução gradual a partir das atuais 44 horas semanais até atingir o limite proposto. A PEC visa garantir uma transição suave e uma maior humanização das relações de trabalho, alinhando-se às tendências internacionais de redução da jornada.
O debate sobre a redução da jornada de trabalho no Brasil reflete uma tendência global, com diversos países experimentando jornadas mais curtas. Estudos internacionais, como o realizado no Reino Unido, demonstram que a redução da jornada não diminui a produtividade e pode melhorar a satisfação e o bem-estar dos trabalhadores.
A Prensa People fica por aqui e nos vemos na semana que vem!
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