Com a pandemia, no que diz respeito a escalabilidade e requisitos não formais, fez com que as empresas fossem obrigadas a pensar em canais e soluções melhores e mais ágeis. Em sua visão de desenvolvedor, Milton Camara explica que ao começar a trabalhar com desenvolvimento a primeira imagem montada é quase utópica, um mundo perfeito onde problemas como leitura de disco ou uma requisição HTTP com imprevistos, não são consideradas.
Porém, a partir do momento que a aplicação precisa sair do contexto que o desenvolvedor possui controle, tudo pode acontecer. Assim sendo, Milton conta que falta um pouco de malícia na hora de desenvolver aplicações com serviços de terceiros ou ate algum tipo de fluxo, sendo necessário ser elencado os tipos de estratégias devem ser consideradas para que o usuário não seja surpreendido por uma tela de “error”. Para que esse tipo de situação não ocorra, algumas estratégias podem ser utilizadas, dentre estas há o chamado Circuit Breaker.
“Nós que somos do mundo do .NET, por exemplo, existe uma biblioteca muito utilizada no dia a dia que é a Polly. Esta é uma biblioteca que te entrega várias estratégias para você tratar resiliência dentro da sua aplicação”, conta Milton. Assim sendo, apesar do Circuit Breaker ser uma estratégia interessante, é preciso estudar que tipo de comportamento precisa ser tratado no fluxo específico para só depois ser determinada a melhor estratégia a ser utilizada.
Apesar de todos os pontos e pormenores abordados durante a exposição do painel, uma coisa os especialistas acordaram: apesar de todas as estratégias de resiliência e alta disponibilidade que podem ser adotadas, tudo retorna para o ponto central do negócio. Assim sendo, independente de qualquer estratégia técnica utilizada por um desenvolvedor, se o negócio não permitir, não fara diferença sobre qual estratégia foi escolhida para ser utilizada.
Quer entender um pouco mais sobre a palestra? Vem conferir o vídeo!
Este artigo foi escrito por Fabio Claus Soares e publicado originalmente em Prensa.li.