Blockchain, como o próprio nome já diz, nada mais é do que uma cadeia de blocos interligados, sendo que a ligação feita entre os blocos é chamada de Hash. O bloco possui transações dentro dele e existe um hash, que nada mais é do que uma “impressão digital” do bloco por inteiro – pois se você altera algo dentro deste bloco, automaticamente o hash também é alterado.
Assim sendo, Solange Gueiros, especialista em Blockchain pela IOV Labs, fala que é possível falar que a cadeia de blocos é imutável, afinal “você não consegue mudar nada do passado, sem que mude tudo o que aconteceu depois”. As transações existentes dentro de uma Blockchain, nada mais é do que uma mudança de estado. Com isso, para mudar de um estado para o outro, precisa ocorrer uma transação.
Para se chegar de uma Blockchain para uma API, é preciso primeiro entender o que são Smart Contracts. Estes, são programas de computador publicados no Blockchain. O mais interessante a respeito do Smart Contracts é que ele precisa ser capaz de ser executado de forma autônoma. Assim, a partir do momento que algo é acionado nele, ele irá fazer o que tiver programado sem que haja intermediários.
As aplicações descentralizadas, também chamadas de Dapps (Decentralized Applications), também são programas executados no Blockchain, mas estas podem ser uma arquitetura de Smart Contracts, mas não necessariamente estas serão um.
No entanto, qual é a utilização das APIs em uma cadeia de blocos? Como realizar a conexão entre APIs e Blockchain? Quais são as APIs mais populares e quais são suas funcionalidades? Solange Gueiros responde todas estas perguntas ao longo de sua palestra, além de realizar uma demonstração através do Blockchain RSK
Quer entender um pouco mais sobre a palestra? Vem conferir o vídeo!
Este artigo foi escrito por Solange Gueiros e publicado originalmente em Prensa.li.