Com a pandemia, teleconsultas e plataformas que concentram dados e permitem fluxos de trabalho seguros ganharam destaque. No entanto, essas novas tecnologias deixaram de ser apenas uma alternativa, para se transformarem em uma necessidade.
De acordo com uma pesquisa recente da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), mais de 69% dos entrevistados afirmaram que a telemedicina tem ajudado suas instituições a sair da crise causada pela pandemia.
Além disso, 78% apontaram que ferramentas de Tecnologia da Informação têm alterado de forma positiva o desempenho dos hospitais durante a atual crise da saúde, propiciando a otimização no processo de tomada de decisões e no uso da telemedicina. Dados como esses retratam o cenário em que se encontra a área da saúde, que no último ano precisou acelerar sua transformação digital.
A Axway (Euronext: AXW.PA), empresa especializada em integração corporativa, tem direcionado sua estratégia de negócios para ampliar o atendimento a esse setor, que demanda soluções imediatas e seguras, capazes de suportar um alto e complexo volume de dados.
Assim como tem acontecido no mercado financeiro, a empresa analisa que as rápidas mudanças envolvendo o sistema de saúde resultarão em um “Open Healthcare”, com a integração de sistemas permitindo a troca de dados de forma totalmente digital, segura e ágil. Com isso, será possível oferecer uma melhor experiência para todos que fazem parte dessa cadeia, como hospitais, farmácias, empresas de insumos, médicos, pacientes, entre outros.
“É essencial, principalmente com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) em vigor e a aceleração do uso da telemedicina, que a área da saúde tenha interoperabilidade, rastreabilidade e auditoria, para que o alto volume de dados seja manejado, interpretado e usado com segurança e de forma efetiva nas tomadas de decisão”, explica Carlos Bronson, Diretor de Negócios na Axway para a América Latina.
No diversificado e expansivo mercado de saúde, as interações com consumidores e organizações precisam acontecer em tempo real. Atualmente, pacientes estão equipados com uma variedade de dispositivos móveis carregados com aplicativos, portanto, desejam – e esperam – ter maior controle sobre seus cuidados com a saúde, informações, tratamentos e escolha sobre o provedor e pagador.
Porém, para colocar o usuário em primeiro lugar, os provedores e seguradoras precisam abraçar um modelo digital baseado em valor e que se concentra especificamente na entrega de resultados através de um envolvimento mais profundo do paciente.
Facilitar a comunicação e operabilidade entre os sistemas eletrônicos de saúde (EHR), é a chave para garantir uma melhor coordenação, ao mesmo tempo em que se cumprem regulamentos e legislações. O que torna tudo isso possível tem um nome: API.
O papel das APIs na área de saúde
As APIs permitem que as organizações de saúde transformem a prestação de serviços através da coordenação e envolvimento do paciente com tecnologia móvel e funcionalidade exposta em sistemas internos e externos. A interoperabilidade é melhor fornecida quando há uma troca de informações em tempo real, havendo uma plataforma que atende seus clientes e parceiros em qualquer lugar.
Um FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources – Recursos Rápidos de Interoperabilidade dos Cuidados de Saúde) alimentado por API, oferece uma forma consistente, segura e fácil de trocar dados entre sistemas informáticos de saúde e aplicações móveis.
Ao adotar APIs que estabelecem uma integração segura e tratam da tradução entre diversos sistemas, é possível superar os desafios da interoperabilidade e desbloquear o cruzamento de dados entre sistemas de informática antigos e novos.
A abertura de sistemas de TI back-end através de APIs, desempenha um papel central na transformação da experiência do usuário. APIs power apps que permitem um melhor gerenciamento de condições crônicas, resultando em uma redução de hospitalizações, readmissões e visitas de emergência. APIs também tornam possível que pacientes, através de seus dispositivos móveis, acessem informação relativas à saúde e serviços inovadores com apenas um “clique”.
Gerenciamento de API AMPLIFY
As APIs são a base de uma estratégia digital que se alia aos cuidados com a saúde. Permitem a integração entre a informação interna e um ecossistema mais vasto de fornecedores, vendedores, pagadores e outros, além de proporcionar interoperabilidade entre sistemas operacionais fechados e aplicações que asseguram o fluxo e o intercâmbio de dados críticos.
O Axway AMPLIFY API Management permite que as organizações de saúde implementem sua estratégia digital e atendam às demandas de novos recursos de API, aplicativos e serviços habilitados para FHIR. Ajuda fornecedores e pagadores a superar desafios de interoperabilidade, desbloqueando dados de depósitos existentes para moldar experiências móveis que ativem o engajamento e ajudem na entrega de melhores resultados.
O gerenciamento completo de um ciclo de vida de uma API capacita o cuidado digital, permitindo que você:
Crie APIs – codifique ou monte APIs, modelos e conectores;
Governe APIs – Configurar políticas para dados gerenciados, acessibilidade e Orquestração;
Tenha APIs seguras – Implementar um alto nível de segurança projetado para evitar violações de dados;
Publique APIs – Gerenciar um catálogo de API desde o registro até a publicação e reforma;
Promova APIs – Aumente a adoção do desenvolvedor e acelere o aprendizado de uso das suas APIs;
Analise APIs – Medir e monitorar o desempenho e o sucesso da API com TI, operações e métricas preditivas.
Case OneHealthPort
A OneHealthPort, empresa norte-americana, oferece às organizações de saúde uma maneira segura e econômica de compartilhar informações e fluxo de trabalho padronizados com seus parceiros comerciais.
Para escalar e aprimorar esse sistema, a empresa se uniu à Amazon Web Services (AWS) e à Axway, para criar o Health Information Exchange (HIE), um hub que suporta mais de 50 milhões de transações em diferentes formatos.
Com o uso da Amplify da Axway, por meio dos servidores da AWS, foi possível ampliar os recursos disponíveis, simplificar as burocracias administrativas, melhorar a qualidade dos dados através de padronização, acelerar processos de reembolso, obter melhor monitoramento de medicamentos prescritos e relatórios de trabalho, além de reforçar o monitoramento e cobertura de saúde.