Café: o pretinho básico de todo dia
CAFÉ
Tenho mania de café
Pode ser de manhã, a tarde ou a noite
Mas tem que ser fervendo, fumacento como chaminé
Se é de pó ou de grão, pouco importa. Um dia sem ele, é um açoite
Ah! E puro e forte por favor, como coração apaixonado de mulher
É o meu pretinho básico do dia a dia
Quem não gosta só pode ser louco desvairado
Seu perfume que exala do bule é genuíno aromaterapia
Sem leite, sem açúcar e, claro, não pode ser descafeinado
No copo, na caneca ou na xícara, quando desce goela abaixo é pura alegria
E pode reparar, ele está em todo lugar
Na recepção do hotel, na secretaria da escola e na reunião da empresa
É um vício saboroso que na dose certa só traz bem estar
E não é exagero dizer que sua ausência causa certa tristeza
Por isso esse grão sagrado lá em casa nunca pode faltar
Faça chuva, faça sol, na cidade, na praia ou num chalé
Se por um acaso por ai ele um dia acabar
Não gostaria de entrar e tomar uma xícara de café?
Este artigo foi escrito por Mauro Buffalo e publicado originalmente em Prensa.li.