Caledrina Cefyr e a fonte perdida: uma busca pela vida
Imagem: Sarah Gomes
“Formada pelo barro, vivificada pelo fôlego do vento. Você é fruto do meu melhor dia de inspiração.” - Arnalem para Caledrina
Você já buscou a glória? A atenção, os aplausos, os elogios, a fama? Se sim, o quanto isso te custou?
É intrigante e leve refletir sobre isso, especialmente em um livro de fantasia e ficção cristãs.
O livro, “Caledrina Cefyr e a fonte de perdida'', obra escrita por Gabriela Costa, foi lançado em dezembro de 2021 e, atualmente, segue com uma continuação sendo produzida no forno.
Em um curto intervalo de 3 meses, a autora já produziu o segundo livro da saga, e embora ainda não tenha sido lançado, há uma grande expectativa acerca dos próximos acontecimentos que giram em torno do livro 1.
Sem mais enrolação, vamos à narrativa.
Mas antes de tudo, quem é a autora?
Imagem: Super Gospel
Segundo a biografia de seu novo livro, Gabriela Costa é uma escritora, cantora/compositora, atriz e roteirista brasileira.
Escrevendo com o intuito de compartilhar aquilo que acredita, a autora tem em seu coração que cada história é um roteiro que será exibido nas telonas como musical, reunindo assim todas as suas paixões.
Seu romance de estreia foi A lágrima de vidro, fantasia que rendeu milhares de testemunhos de jovens de vários lugares do mundo como Brasil, Angola, China, Japão e Estados Unidos.
Uma de suas frases chave é : Deus criou o mundo com apenas uma palavra, e você? O que tem feito com a sua?
Sinopse da obra
“Um lugar onde não há vento ou água, a corte dos sete é governada por sete reis poderosos: sete irmãos que dividem o povo em seis facções para manter o controle. Cada facção é representada pela cor de uma bandeira.
Treinada para matar desde muito nova, Caledrina Cefyr faz parte da facção de Iros, o rei guardião da bandeira preta, responsável pelas torturas, guerras e proteção da corte.
Em seu décimo quarto aniversário, na cerimônia que serviria para decidir a cor da sua nova moradia, Caledrina surpreende seus pais e a todos ao aparecer com uma nova cor pintada ao corpo.
Com um convite do destino e a oportunidade de liderar sua facção amada, Caledrina parte em direção ao acampamento dos selvagens: povo cruel que aprendera a odiar.
Cercada por mentiras, reviravoltas e profecias, Cally desencadeará o início de uma guerra violenta entre os dois povos e outra ainda mais avassaladora contra as próprias verdades acerca de si.”
Arrepiante, não é?
Como os meus olhos enxergam a obra?
A história toda é repleta de detalhes e referências, e por isso, ao ler, é preciso pegar essas pistas para entender o foco principal da trama.
Durante a narrativa é possível sentir a riqueza do cenário. O plano em que a história ocorre ao redor dos personagens é tão importante quanto eles próprios e é recheado de alusões bíblicas ( pega essa dica, leitor).
Outro fator tocante é os personagens que Caledrina encontra em sua busca, particularmente, Arnalem ( o próprio vento e líder do outro povo) e seu filho, Kyrios.
De maneira análoga e impactante, eles simbolizam respectivamente Deus, o criador, e Jesus, o seu filho. Ambos, contam a nossa protagonista sobre quem ela é e sua verdadeira missão
“Eu aprendi a te amar na intensidade que o meu pai lhe ama. Será que você também um dia conseguirá nos amar e gostar de estar em casa?” - Kyrios
Mas cá entre nós, se você fosse criado debaixo de uma narração e de repente descobre que tudo aquilo não era verdade, você não ficaria relutante e ao mesmo tempo confuso? Pois bem, esta era Caledrina.
Contudo, a verdade de Arnalem (Deus) e Kyrios (Jesus) sobre Caledrina era tão real quanto o vento que soprava seu cabelo e as palavras de um amor surreal provindas da boca dos dois.
Nossa pequena protagonista já se contentava com quem ela era: perfil fora do comum, raízes que cresciam em seus braços e desprovida de amor .
Mas quando o Vento e seu filho mostram sua ternura ágape para Caledrina, os sentimentos da menina começam a se agitar.
E aos poucos ela vai entendendo que nada será sobre viver a glória, suas habilidades e os holofotes em cima dela, e sim, sobre viver para algo maior e mais forte do que a si mesma ( planos estes que a autora deixa no ar para o próximo livro).
“... seus interesses estão depositados no lugar errado. Você não deseja ir até lá para ser vista pelo líder, mas para que todos a vejam…” - Kyrios
Emoções. Foi o que o exemplar provocou em mim ao lê-lo.
Em cada página é possível sentir algo que é semelhante a um abraço quentinho em dias frios e misterioso como um eclipse sob o céu.
Será o vento? O líder e vento, Arnalem, juntamente de seu filho, Kyrios?
Creio que não é mais uma dúvida, mas uma certeza revigorante e preenchedora.
Deus mexeu com meus sentimentos de um jeito único e lindo através do livro, e foi maravilhoso sentir isso nas entrelinhas.
Imagem: Sarah Gomes
O livro, Caledrina Cefyr e a fonte perdida, está disponível para a venda no site da editora Amor é Oxigênio.
Permitam-se sentir o amor inimaginável, pois Ele vive!
Beijos, Sarah.
Este artigo foi escrito por Sarah Gomes e publicado originalmente em Prensa.li.