Ciro e Gregório almoçaram comigo: o “SinCirocídio”
Imagem: https://www.youtube.com/c/HBOBrasil
Ciro Gomes estava num desses comuns domingos da minha família, aqueles em que, certamente, há boa comida e com fartura. Claro, com as manobras que hoje toda família precisa fazer para ter uma cesta básica à mesa.
“Como assim Ciro Gomes estava num almoço, ainda mais na sua casa?”
Uma boa pergunta, no mínimo estranho o político me visitar, nunca o conheci, talvez já o tenha avistado, mas bem de longe. Tudo bem, assumo um aceno em 2018, ano difícil aquele. Concorda?
De volta à resposta! Ciro parou no meu almoço através de Gregório Duvivier. Amigos estrelados esses que tenho, não? Num súbito encontro entre a internet e a TV a cabo, respectivamente, Youtube e HBO.
Se você está por fora, tudo começou no Greg News, programa de Duvivier. Lá, Greg, no íntimo, faz um levantamento geral do candidato, com seu humor cítrico de sempre.
Como era de se esperar, Ciro não ficou nada contente e chamou o comediante para um debate no seu canal de Youtube.
O nascimento de um trocadilho infame
Sinto lhe informar, mas essa foi a ponta do Iceberg para o início dos trocadilhos tomar conta de mim. Várias palavras vieram à cabeça: Harakiro? Suiciro?
Foi então que as sinapses perfeitas aconteceram e formaram um jogo de palavras barato: “SinCirocídio”, com o perdão do neologismo.
Na verdade, foi difícil superar: "se ficar, o bicho pega; se correr, o Ciro Gomes". Autoria do próprio apresentador.
Sinceramente, todos riram à mesa. Infelizmente, a palavra, pelo menos a mim resumiu bem a live catastrófica da última sexta (20/05).
Logo, me fez lembrar imediatamente do jogo político que existe na relação do bobo da corte em jogar verdades doloridas no rei ou no nobre. Longe de Ciro ou Gregório serem nobres ou bobos da corte.
Mas, de fato, a verdade dolorida veio da parte de Gregório em dizer que, atualmente, Ciro não tem expressividade em contrapartida ao você sabe quem.
O que levou a uma infundada live de lavagem de roupa suja, ao menos do lado do estadista que, como um bom político, não deixou seu convidado rebater os comentários.
Ao mesmo tempo, sinto em assumir que, em alguns momentos, a trilha sonora das confusões homéricas do teste de DNA de Ratinho fizeram falta.
Portanto, a conclusão que cheguei: faça piadas com trocadilhos no almoço, às vezes, rola uma risada aqui e acolá, mas, em nenhuma hipótese… faça piadas com o Ciro, porque talvez ele te chame para um “debate amigável”.
Este artigo foi escrito por João Altris Cordeiro e publicado originalmente em Prensa.li.