😎 Como a tecnologia pode ajudar na transformação ecológica?
Fique por dentro do Plano de Transformação Ecológica do Brasil, conheça a IA de vídeo da OpenAI e mais na Prensa Tech!
Bom dia! Comece a semana com Prensa Tech!
Na edição passada estávamos em ritmo de Carnaval. Essa semana:
detalhes sobre a obrigatoriedade de relatório ESG no Brasil;
os acordos entre o Brasil e o Egito;
a nova IA de vídeo da OpenAI.
🌏 A tecnologia como aliada da sustentabilidade
A partir de 2026, empresas públicas brasileiras serão obrigadas a apresentar relatórios anuais sobre sustentabilidade e mudanças climáticas. Os requisitos de divulgação fazem parte do Plano de Transformação Ecológica do Brasil, voltado para uma economia verde e investimentos substanciais em infraestrutura.
A determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Ministério da Fazenda tem como objetivo atender à crescente demanda mundial por diretrizes unificadas de divulgação de sustentabilidade e alinha-se aos padrões do International Sustainability Standards Board (ISSB), organização global que visa desenvolver e implementar padrões de relatórios de sustentabilidade corporativa.
A adoção das normas IFRS para relatórios de sustentabilidade é voluntária em 2024, e torna-se obrigatória a partir de 2026. Em 2027, a divulgação será exigida até três meses após o encerramento do ano fiscal, marcando uma mudança significativa nas práticas empresariais no Brasil.
Nesse cenário, a tecnologia pode ajudar. Soluções e softwares empresariais facilitam o acesso a dados relevantes de sustentabilidade, como consumo de água e energia, impactos do transporte e uso de materiais poluentes, fornecendo, por exemplo, a contabilidade de carbono transacional para seus clientes.
A capacidade de acessar dados transacionais de sistemas centrais para a gestão ESG é crucial, e é uma oportunidade valiosa para empresas não apenas se destacarem como mais confiáveis e transparentes, mas também aumentar sua eficiência e valor percebido, contribuindo para a liderança brasileira na agenda de sustentabilidade.
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📃 A mistura do Brasil com o Egito
Semana passada, o presidente Lula esteve em visita oficial ao Cairo, onde assinou dois acordos bilaterais com o governo do Egito. Esses acordos visam facilitar a exportação de carnes e promover a cooperação em ciência e tecnologia entre os dois países.
A visita de Lula marca o centenário das relações diplomáticas entre Brasil e Egito, que é o segundo maior parceiro comercial do Brasil na África. Em termos comerciais, o intercâmbio entre os dois países atingiu US$ 2,8 bilhões em 2023, com expectativas de crescimento nos próximos anos.
A abertura do mercado egípcio para produtos brasileiros, como carnes e derivados, abre novas oportunidades. Além disso, durante a visita, foi discutida a cooperação em ciência e tecnologia, com a assinatura de um memorando que visa fortalecer parcerias e incentivar a colaboração em pesquisas e inovação entre instituições e empresas de ambos os países.
Nas palavras da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos,
“Como nações em desenvolvimento, é fundamental reafirmarmos o papel crítico da pesquisa e inovação como um habilitador para o desenvolvimento inclusivo e sustentável; com diversidade; integridade e proteção ambiental; paz, prosperidade e bem-estar. Para isso, devemos trabalhar e apoiar esforços conjuntos para transformar nossos sistemas de pesquisa e inovação, a fim de responder de forma responsável e eficaz aos desafios econômicos, sociais e ambientais.”
🤖 A nova ferramenta da OpenAI
As novidades no campo da Inteligência Artificial não param. Na última quarta-feira, a OpenAI lançou o Sora — ferramenta que tem a capacidade de gerar vídeos com até 60 segundos de duração a partir de instruções em texto, e criar cenas com vários personagens, movimentos específicos e cenários detalhados.
Esse novo modelo representa um esforço da OpenAI para ensinar a Inteligência Artificial a compreender e simular o mundo físico em movimento, com o objetivo de desenvolver modelos que ajudem as pessoas a resolver problemas que demandam interação no mundo real. Confira um dos vídeos divulgados na última semana:
Reconhecendo as limitações e possíveis implicações da ferramenta, a OpenAI está tomando medidas de segurança, como trabalhar com especialistas em áreas como desinformação e conteúdo prejudicial para testar o modelo e desenvolver ferramentas de detecção de conteúdo enganoso — os famosos deepfakes.
O acesso ao Sora será inicialmente concedido a professores de cibersegurança e alguns profissionais da economia criativa para coletar feedback sobre o uso do modelo de IA.
Boa semana para você e até a próxima Prensa Tech! 😎
Ótimo