Como alcançar a excelência no trabalho
É notório que as pessoas são, de fato, o maior ativo para uma empresa. Pessoas são os tijolos vivos de uma organização. Mas também é fato que nem todos os colaboradores da organização estão alinhados aos mesmos objetivos dela, e por isso, dificilmente buscam ser colaboradores excelentes no trabalho. E vários são os motivos, entre eles, baixa remuneração, condições de trabalho precárias, plano de carreira ruim, entre outros.
Nesse sentido, é um grande desafio para as empresas manter um time motivado, eficiente e eficaz, de qualidade, que trabalha literalmente "vestindo a camisa". Mas em contrapartida, há muitos colaboradores que doam seu tempo e suas energias em prol da empresa e buscam sempre a excelência.
Como alcançar então a excelência no trabalho? O filme Homens de Honra (2000), traz um diálogo interessante:
"- O que ele disse para fazer você se esforçar tanto?" "- Seja o melhor."
É possível notar que o protagonista aprendeu uma atitude, foi motivado a ser o melhor. Ou seja, é possível vislumbrar a influência de um time motivado, pois motivação gera motivação, e isso requer uma gestão de pessoas de qualidade. E o outro fator, extremamente importante, é pessoal - a atitude.
Atitude é uma soft skill (do inglês), isto é, está no campo das habilidades comportamentais. Atitudes então estão no campo do subjetivo e detém certa complexidade, já que os seres humanos são seres diferentes geneticamente falando e também, psicologicamente falando. As personalidades são diferentes.
Soft skills é um termo em inglês usado por profissionais de recursos humanos para definir habilidades comportamentais, competências subjetivas difíceis de se avaliar. Porém, atualmente, as empresas têm buscado colaboradores que detém mais atitudes do que conhecimento técnico propriamente dito, pois é mais fácil treinar competências do que atitudes.
"Uma boa governança leva a uma eficácia significativamente maior dos direitos humanos". A frase dita pelo jurista polonês, Christian Tomuschat, ilustra uma outra face da moeda, colaboradores são excelentes, quando seus gestores são excelentes.
A gestão de pessoas precisa ser empática. Sem empatia é difícil alcançar a excelência. Enfim, a busca pela excelência pressupõe um conjunto sistêmico que deve estar centrado na busca pela empatia, pelo alinhamento coletivo aos objetivos organizacionais, e principalmente, pela atitude constante de se querer fazer a diferença.
Este artigo foi escrito por Michele Barros Souza Iucatan e publicado originalmente em Prensa.li.