Como transformar dados em decisões estratégicas
Inicie sua jornada para uma gestão de pessoas mais eficiente e produtiva com nossa série especial de newsletters em parceria com o iFood Benefícios.
Quando falamos em gestão, seja ela de pessoas, produtos, operações ou finanças, o coração de uma tomada de decisão estratégica está na análise de dados. Mas quais dados e métricas precisam ser analisados? E como fazer isso?
Para responder a estas — e outras — perguntas, hoje iniciamos uma série especial de newsletters em parceria com o iFood Benefícios, com foco nas principais ferramentas que ajudam a medir e melhorar a gestão de pessoas em qualquer organização.
A partir de agora, às sextas-feiras, você receberá informações essenciais para alinhar a equipe às metas organizacionais e garantir o sucesso sustentável de qualquer empresa. Com estes insights, será possível realizar um acompanhamento mais eficiente do desempenho de profissionais, otimizar custos e promover um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
O que são KPIs e por que você precisa deles
Para quem tem a meta de crescer e alcançar melhores resultados, acompanhar o sucesso de iniciativas internas é essencial. Os KPIs (Key Performance Indicators ou Indicadores-Chave de Desempenho) são ferramentas que possibilitam a avaliação do desempenho de processos de gestão de pessoas por meio do monitoramento do progresso de aspectos específicos das operações de negócios.
Determinar e medir os KPIs mais adequados ao cenário atual da sua empresa oferece várias vantagens, como:
tomada de decisões mais precisas;
melhorias em processos internos e externos;
mais agilidade no alcance de metas;
obtenção de evidências numéricas concretas dos resultados alcançados.
Entre as principais métricas a serem acompanhadas, estão: Rotatividade, Custos de Rotatividade, Absenteísmo, Produtividade, Retorno sobre o Investimento (ROI), Employee Net Promoter Score (eNPS), Índices de Reclamações Trabalhistas, Vagas Fechadas no Prazo, Custo de Contratação, Folha de Pagamento e Custo Per Capita de Benefícios.
Na edição de hoje, abordaremos as três primeiras:
Rotatividade - o termômetro da satisfação
A rotatividade, ou turnover, mede a frequência com que os empregados deixam uma empresa e são substituídos. Ela pode ser voluntária (quando o colaborador decide sair) ou involuntária (quando a empresa decide desligar o colaborador).
A rotatividade é um indicativo crucial da saúde organizacional. Uma alta taxa de rotatividade pode sinalizar problemas como insatisfação no trabalho, falta de oportunidades de crescimento ou um ambiente de trabalho tóxico. Por outro lado, uma baixa rotatividade pode indicar que a empresa está conseguindo reter seus talentos, o que é positivo para a continuidade e estabilidade dos projetos.
De acordo uma uma pesquisa da Zippia, grandes companhias perdem, em média, 18% dos colaboradores todo ano. Entre os principais impactos de uma alta taxa de turnover estão:
Custos: Substituir um colaborador pode ser caro. Além dos custos diretos com recrutamento e treinamento, há também custos indiretos, com a perda de produtividade e o impacto na moral da equipe.
Cultura: Altos índices de rotatividade podem prejudicar a cultura organizacional, pois dificultam a construção de um ambiente de trabalho coeso e colaborativo.
Conhecimento: A perda de empregados experientes pode significar a falta de conhecimento institucional, afetando a eficiência e comprometendo a inovação.
Para calcular a taxa de rotatividade de sua empresa, a fórmula é:
Custos de Rotatividade - o preço da perda
Os custos de rotatividade referem-se aos valores diretos e indiretos associados à saída de um colaborador e à contratação de um novo. Isso inclui valores como os investidos em recrutamento, seleção, treinamento e a consequente perda de produtividade durante o período de substituição.
Compreender estes custos é essencial para justificar investimentos em iniciativas de retenção de talentos. Confira os componentes:
Recrutamento: Anúncios de vagas, taxas de recrutamento, tempo gasto em entrevistas e processos de seleção.
Integração: Custos de treinamento e tempo gasto na integração dos novos empregados.
Produtividade: Perda de produtividade durante o período em que a posição está vaga e o novo empregado está em treinamento.
Moral: Impacto na moral e no engajamento dos empregados restantes, que podem se sentir sobrecarregados ou inseguros.
Entre as principais estratégias para reduzir os custos de turnover estão a melhoria do processo de recrutamento, de modo a garantir a melhor adequação entre candidatos e a cultura organizacional, o investimento em programas de desenvolvimento e retenção de talentos e a promoção de um ambiente de trabalho saudável e engajador.
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Absenteísmo - o alerta invisível
O absenteísmo se refere à medida de frequência e o acompanhamento da duração das ausências dos colaboradores no trabalho — seja por conta de doenças, problemas pessoais ou outros fatores. Monitorar e gerenciar estas informações é crucial para manter as operações da empresa funcionando e, também, para identificar problemas implícitos que podem estar afetando o bem-estar dos empregados.
Entre os principais impactos do absenteísmo estão a baixa produtividade e o aumento de custos:
Produtividade: Ausências frequentes podem reduzir a produtividade e aumentar a carga de trabalho para os outros membros da equipe, afetando negativamente a moral da equipe e gerando insatisfação.
Custos: Absenteísmo pode gerar custos adicionais com horas extras e a necessidade de contratar temporários.
Para calcular a taxa de absenteísmo de sua empresa, a fórmula é:
Algumas estratégias para reduzir o absenteísmo incluem a promoção de um ambiente de trabalho saudável, com foco no bem-estar físico e mental dos empregados. Somado a isso, a implementação de políticas alternativas de trabalho, como home office e horários flexíveis, e o investimento em programas de saúde e bem-estar.
Quer saber mais sobre as outras métricas? Acompanhe as próximas edições!
Até sexta que vem!
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