Comunicar com sotaque local (e escutar com atenção global)
Escuta ativa, repertório e cultura: os novos fundamentos da comunicação nas empresas - confira insights do Web Summit Rio na Prensa People de hoje!
Vivemos a era da hiperconectividade, e comunicar não é mais apenas transmitir: é escutar, adaptar e cocriar. Essa foi uma das mensagens mais enfáticas do Web Summit Rio 2025. Em meio a falas sobre IA, inovação e futuro do trabalho, o que realmente se destacou foi a urgência de resgatar a humanidade — na comunicação e nas relações.
Líderes e marcas com presença relevante são aquelas que mostram entender o contexto — tanto externo quanto interno. Que traduzem sua estratégia em linguagem acessível, com sotaque local, e que fazem da escuta ativa uma ferramenta de cultura e de gestão.
“Não adianta mais falar com todo mundo da mesma forma. A relevância está na escuta e na capacidade de adaptar a linguagem à cultura de quem está do outro lado.”
— Cecilia Bottai Mondino, VP de Marketing da Heineken Brasil
Afinal, quando todos podem ser guiados por dados e tecnologia, é justamente o olhar humano que diferencia. E isso começa com a escuta — de quem somos, de onde estamos e com quem falamos.
Cultura é conversa (e não só discurso)
Nos palcos do Web Summit Rio, representantes de empresas como Globo e Heineken reforçaram um ponto central: marcas que se comunicam bem são aquelas que sabem escutar. Elas mergulham nos códigos culturais locais, entendem os hábitos de sua audiência interna e externa, e constroem narrativas a partir disso.
Essa lógica é 100% aplicável ao ambiente corporativo. Cultura organizacional não se impõe; ela se constrói no cotidiano, nas trocas entre equipes, nos feedbacks constantes, na maneira como uma liderança comunica e ouve. Ou seja, cultura é viva — e só existe se houver espaço para escuta.
O que ficou claro no Web Summit é que empresas que não escutam se tornam irrelevantes. Não importa se você tem a melhor tecnologia ou os processos mais otimizados: se as pessoas não se sentirem ouvidas, o resultado será o desligamento — emocional e literal.
Escutar é o primeiro passo para incluir. E só com inclusão é possível gerar pertencimento, colaboração e inovação de verdade.
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Ótima reflexão a respeito da escuta para os dias de hoje! Tendo em vista que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que ela se torne uma prática comum dentro das organizações, textos como esse são fundamentais para fomentar a mudança.