🚀 Pode conter falhas
O que estudos dizem sobre os desafios de Low-Code? Leia nesta edição da Prensa Low-Code.
Frequentemente apresentadas como uma forma de acelerar o desenvolvimento de software e permitir que pessoas com pouco conhecimento técnico criem aplicações rapidamente, assim como toda tecnologia, as plataformas Low-Code podem trazer desafios inesperados.
A Prensa Low-Code dessa semana aborda esses desafios e também uma atualização sobre o uso de plataformas na saúde.
Boa tarde e boa leitura!
Falhas e desafios
Recente estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra fatores críticos de sucesso no uso de plataformas low-code, em que são identificados os principais desafios e plataformas utilizadas, bem como as áreas de aplicação e objetivos dos projetos.
Reunindo com outras perspectivas, alguns desafios comuns para os quais as empresas devem estar preparadas são:
Personalização
Embora práticas para criar soluções rápidas, plataformas Low-Code podem esbarrar na dificuldade de atender demandas muito específicas. Os modelos pré-definidos nem sempre permitem customizações avançadas, obrigando os desenvolvedores a incluir código manual.Governança e segurança
A falta de regras claras para a criação de aplicações pode levar ao surgimento de “Shadow IT” — quando departamentos desenvolvem soluções sem supervisão adequada. Sem as precauções necessárias, isso pode aumentar os riscos de vulnerabilidades de segurança e dificultar a conformidade com normas e regulamentações empresariais.Integração e escalabilidade
Empresas que usam sistemas legados ou enfrentam um crescimento rápido no número de usuários podem encontrar barreiras na hora de integrar as aplicações low-code. Resolver esses entraves geralmente requer suporte técnico adicional ou uma equipe mais especializada.
Casos reais de aprendizado com low-code
O uso de plataformas low-code não é livre de desafios e alguns elementos podem trazer impacto à implementação.
Treinamento insuficiente
Um artigo no Jornal Contábil mostra que um projeto no Brasil sofreu com a falta de capacitação inicial, que atrasou a adoção de uma plataforma low-code. Após novos treinamentos, os problemas foram resolvidos, mas o atraso por conta da falha em preparação prévia gerou custos elevados para a empresa.
Dependência
Algumas empresas escolheram plataformas sem considerar o futuro e agora enfrentam dificuldades para migrar aplicativos ou integrar sistemas legados. O comportamento dos usuários pode dar pistas sobre desvantagens do uso de tecnologias e apontar para novos desdobramentos. Por isso, é crucial estudar as possibilidades de integração e migração antes de escolher adotar qualquer plataforma — seja ela low-code ou não.
Automatização na saúde
O Ministério da Saúde autorizou o uso emergencial da telemedicina no Brasil diante do cenário da pandemia pelo Covid-19, o que transformou a relação entre médico e paciente.
Em uma matéria da Saúde Business, é abordado o caso da Unimed – BH que, em parceria com a OutSystems, modificou o atendimento médico online em 2022.
Com o resultado que contribui até hoje, a consulta on-line conseguiu reduzir em 50% a ida de pacientes aos Pronto Atendimentos, diminuindo questões de contaminação e problemas de locomoção.
Desde então, a área da saúde recebe as tecnologias de automação para sanar problemas entre portais, sistemas e canais de mensagens que acabam se tornando complexos e impedem um bom fluxo de trabalho, sem falar na segurança de dados e questões de regulamentação. Pensando nisso, a partir da plataforma OutSystems, o Instituto de Assistência aos Servidores Públicos do Estado de Goiás (IPASGO) criou uma forma de automatizar os processos de serviços.
Após a implementação da plataforma OutSystems, o IPASGO tem 22 desenvolvedores que fazem entregas quinzenais e já tem 20% de seus sistemas migrados e outros 47 estão em processo de migração, em apenas um ano.
Essa foi a sua Prensa Low-Code de hoje.
Até semana que vem!