Descubra quais cuidados ter para evitar a clonagem do celular
Dicas para evitar a clonagem do celular. Imagem: Canva.
O desenvolvimento da tecnologia e da internet facilitou e muito a nossa vida e tornou mais prático o pagamento de contas e a realização de compras, por exemplo. Contudo, com a praticidade também vieram os desafios e um deles é o de se proteger contra a clonagem do número de celular. Como nem sempre dá para evitar esse tipo de problema, nesse texto você também descobrirá como proceder caso essa fatalidade ocorra.
Tipos de clonagem
Para redigir esse texto, eu procurei informações que inicialmente explicassem o que é a clonagem e como ela é feita. Nessa busca, encontrei que existem três tipos de clonagem do aparelho. Um dos tipos de clonagem acontece quando o criminoso tem dados da vítima e entra em contato com a operadora fingindo ser a pessoa e que seu aparelho foi roubado ou perdido. Depois, pede que a empresa vincule o número antigo a um novo cartão SIM a fim de ter acesso aos aplicativos bancários e à lista de contatos da pessoa para chantageá-la ou pedir empréstimos no nome da pessoa.
Outra forma de clonar o celular é utilizando o código do aparelho ou o código do assinante, um número único que pertence exclusivamente a cada aparelho. Nessas situações, o criminoso reprograma um aparelho para transmitir o código do aparelho e o código do assinante habilitado. Então, o criminoso usa o telefone clonado para fazer ligações que serão debitadas na conta do titular da linha.
Infelizmente a lista ainda não chegou ao fim e existe outro tipo de clonagem, feita por meio de um aplicativo espião. Esse procedimento é feito de forma diferente dos outros, pois aqui, a pessoa mal intencionada precisa ter acesso fisicamente ao aparelho da vítima, isto é, precisa ter o seu celular em mãos nem que seja só por alguns momentos. Então, tudo o que acontece no smartphone do usuário também vai para o telefone do invasor. A dica para evitar esse tipo de clonagem é utilizar uma senha de segurança para acessar o seu aparelho, já que isso dificulta a ação dos bandidos.
Como saber se o celular foi clonado
No site do Serasa, eu encontrei algumas dicas para descobrir se o seu celular foi clonado. De acordo com o site, o primeiro passo é verificar se não existem novos aplicativos que você não lembra de ter instalado. Às vezes, em atualizações de software (sistema do aparelho), o fabricante acrescenta aplicativos novos ao celular. Além de conferir os aplicativos, observe se existem números desconhecidos em sua caixa de ligações recebidas.
Além disso, observe se, ao fazer uma ligação, você escuta barulhos estranhos, pois isso pode indicar a presença de hackers no seu aparelho. Eu sei, isso é bizarro até de imaginar. Se seu celular estiver mais lento, isso pode acontecer se um aplicativo estiver sendo usado em segundo plano. Verifique também o quanto de dados cada aplicativo consome no seu celular, pois se um aplicativo não muito usado estiver gastando mais dados, pode ser um fraudador.
O que fazer ao descobrir que o celular foi clonado?
O primeiro cuidado a ter nesse caso é trocar as senhas de e-mails, redes sociais, aplicativos bancários e outras contas que possam estar vulneráveis. Você também deve comunicar o fato ao banco ou às instituições financeiras cujos aplicativos estejam instalados no seu celular, já que os bandidos poderão ter acesso a eles e poderão fazer empréstimos em seu nome. Outra medida importante é fazer um Boletim de Ocorrência (B.O) sobre o fato, visto que isso poderá resguardá-lo caso você necessite, por exemplo, bloquear o seu cartão de crédito ou cancelar compras eventuais que os criminosos tenham feito em seu nome.
Cuidados para evitar a clonagem
A dica que deixo aqui para tentar evitar esse tipo de problema é consertar o seu celular apenas em lojas autorizadas, não emprestar ele para o uso de pessoas desconhecidas e, como já foi dito anteriormente, colocar uma senha de acesso a ele para que outras pessoas não possam acessá-lo facilmente. Outra sugestão é que você adote a verificação em duas etapas para redes sociais que você tem conta, como Facebook, Instagram ou e-mails.
Vale ressaltar que não devemos clicar em links suspeitos. Sabe aquelas propostas de emprego recebidas pelo whatsapp para vagas que você sequer se candidatou? Nessas mensagens haverá sempre um link e você jamais deve clicar nele, combinado? Também não clique em links de e-mails suspeitos de bancos com os quais você não possui nenhum vínculo, por exemplo.
Sobre os bancos, desconfie de quaisquer pessoas que peçam dados pessoais por whatsapp ou e-mail, já que esse tipo de informação deve ser passada somente na própria agência, no site do banco ou pelo seu aplicativo. Outra orientação é que você não deve fazer compras online conectado em Wi-Fi público nem coloque a opção lembrar senha nos seus cadastros. Caso não lembre das dicas, já sabe que pode retornar aqui e consultar novamente esse texto.
Este artigo foi escrito por Caroline Brito e publicado originalmente em Prensa.li.