A diplomacia do caos
INTRODUÇÃO
A condição do Estado brasileiro a luz do cenário internacional durante o governo de Jair Bolsonaro e, especificamente na gestão de Ernesto Henrique Fraga Araújo como embaixador e Ministro de Estado das Relações Exteriores, foi de extremo desgaste do prestígio, que até então, o Brasil gozava com outros países e, não obstante, foi fruto de um processo histórico de grandes conquistas que vinham sido protagonizadas pelo país e que lhe conferiram uma imagem de bom dialogador e apaziguador de conflitos.
Contudo, em 2019 o Brasil tomou novos rumos e a diplomacia, que era até então uma área de pouca visibilidade na sociedade, passou a ser particularmente mais exposta e, com isso, ganhando cada vez mais espaço nos veículos de comunicação formais e informais. Assim, os noticiários, artigos de jornais e revistas, bem como publicações em mídias sociais digitais passaram a noticiar muitos dos acontecimentos referentes à política internacional e, na maior parte das vezes, os desastrosos, desrespeitosos e insalubres comentários e posicionamentos do presidente Jair Bolsonaro com líderes de outros países, em sua maioria parceiros de peso do Brasil no cenário internacional. Isso por sua vez levou os diplomatas brasileiros a desempenhar o papel de “bombeiros apagando um incêndio” enquanto o presidente e seu chanceler Ernesto Araújo jogavam mais combustível inflável no fogo.
Não obstante, as relações e negligências frente ao cenário internacional custaram danos ao Brasil, uma vez que, situações de tensões foram criadas com importantes parceiros do país como Argentina, França, Venezuela, Chile e China, fazendo com que o Brasil se abrigasse nos braços do Estados Unidos, porém que só foi possível enquanto Donald Trump se manteve à frente do poder executivo americano. Ademais, é importante destacar que a conflituosa e desastrosa campanha de isolamento internacional brasileira, em um momento histórico em que o mundo é globalizado, resultou em muitos prejuízos e no agravamento da crise sanitária imposta pela pandemia da COVID-19.
O DISCURSO DE POSSE DE ARAÚJO
O paradigma das relações internacionais brasileiras se norteia em três concepções coexistentes: a do Estado desenvolvimentista, o Estado normal e o Estado logístico. O governo FHC pôs em prática no Brasil uma política extremamente liberal de abertura da máquina pública para o setor privado através de privatizações de empresas estatais e buscou manter relações com países liberais. O governo Lula por sua apresentou uma diplomacia que ostentou um ativismo exemplar ordenado por um ativo ciclo de contatos encontros com uma postura assertiva em torno da defesa da soberania nacional e da preservação dos interesses brasileiros, assim como. A busca por alianças privilegiadas na América do Sul
Contudo, o governo Bolsonaro rompeu em certa medida o paradigma da política exterior brasileira e inaugurou um novo ordenamento na política externa brasileira com características ideológicas específicas e comprometidas com a concepção dos interesses da pauta política e sem qualquer compromisso com a soberania e os interesses nacionais.
O próprio discurso de posse de Ernesto Araújo como Ministro das Relações Exteriores é algo escabroso, ainda mais quando um ministro de um Estado republicano recebe e saúda em sua posse Dom Bertrand de Orleans e Bragança, uma figura que prega pela restituição da monarquia absolutista brasileira, ou seja, alguém que anseia pelo fim do regime de Estado cuja o Ministro das Relações Exteriores representa. Não obstante, Araújo demonstra a ruptura do paradigma brasileiro ao dizer que “O presidente Bolsonaro está libertando o Brasil, por meio da verdade. Nós vamos também libertar a política externa brasileira, vamos libertar o Itamaraty, como o presidente Bolsonaro prometeu que faríamos, em seu discurso de vitória”. Ora, o que significaria libertar o Itamaraty? Nada mais seria do que romper a história da diplomacia brasileira, romper com a defesa dos interesses de soberania do Brasil e, a partir desse momento, instaurar um novo ordenamento.
Continuando a análise do discurso de posse de Araújo, se percebe em suas falas o seu alinhamento e a sua subordinação direta e incontestável ao presidente da república em diversas passagens, em confusas relações e que demonstram a ruptura do paradigma do Itamaraty.
Dom Sebastião se tornou um mito, aquele que há de voltar das ondas do mar, num dia de muita névoa. Nós não nos lembramos das pessoas que ficaram em casa, daqueles que não foram ao Alcácer Quibir. A Aletheia que liberta está com os que foram, com os que seguiram a bandeira dos seus reis e dos seus santos, sem saber se iriam voltar, sem se importar se iriam voltar. O mito ensina a não ter medo, e é curioso que o mito é o mito e no momento atual o mito é o apelido carinhoso que o povo brasileiro deu ao presidente Bolsonaro. (ARAÚJO, Ernesto Henrique, 2019, p. 15).
Por sua vez, Clarice Lispector dizia, falando do Brasil e do nacionalismo: “A nossa evidente tendência nacionalista não provém de nenhuma vontade de isolamento: ela é movimento sobretudo de autoconhecimento”. Autoconhecimento, a verdade. Aletheia, a verdade que liberta. (ARAÚJO, Ernesto Henrique, 2019, p. 15).
Temos tradições, mas, como dizia o Embaixador Azeredo da Silveira, na frase famosa, "a maior tradição do Itamaraty é saber renovar-se". (ARAÚJO, 2019, p. 16).
É estranho pensar que essas relações confusas de um embaixador, contudo, se percebe o sentido dessas relações na própria ausência de todo e qualquer sentido, quando o Chanceler faz uma menção ao astrólogo Olavo de Carvalho e o referindo como que depois do presidente talvez seja o grande o responsável pela transformação que o Brasil estava e, certamente, ainda estar vivendo.
Além do mais, esse alinhamento com as teorias conspiratórias e a negação das discussões que se referem ao mundo profanadas por Olavo de Carvalho, Jair Bolsonaro e seus seguidores também se faz presente no discurso, como também aponta para o distanciamento do Brasil do centro da política internacional, se colocando ao lado dos Estados Unidos de Trump e de Israel e segue,
Quem ama, luta pelo que ama. Então nós admiramos quem luta, admiramos aqueles que lutam pela sua pátria e aqueles que se amam como povo, por isso admiramos por exemplo Israel, que nunca deixou de ser uma nação, mesmo quando não tinha solo – em contraste com algumas nações de hoje, que mesmo tendo seu solo, suas igrejas e seus castelos já não querem ser nação. Por isso admiramos os Estados Unidos da América, aqueles que hasteiam sua bandeira e cultuam seus heróis. Admiramos os países latino-americanos que se libertaram dos regimes do Foro de São Paulo. Admiramos nossos irmãos do outro lado do Atlântico que estão construindo uma África pujante e livre. Admiramos os que lutam contra a tirania na Venezuela e em outros lugares. Por isso admiramos a nova Itália, por isso admiramos a Hungria e a Polônia, admiramos aqueles que se afirmam e não aqueles que se negam. O problema do mundo não é a xenofobia, mas a oikofobia – de oikos, oikía, o lar. Oikofobia é odiar o próprio lar, o próprio povo, repudiar o próprio passado. (ARAÚJO, 2019, p. 18).
Não obstante, todo o discurso de uma moralidade cristã e da família é empregado no discurso de posse de Araújo, tal qual é o mesmo discurso alinhado com as diretrizes que norteiam as falas espalhafatosas da presidência do país. Assim, ao fim deu seu discurso Araújo faz menção a Deus e a Bolsonaro:
Que Deus abençoe a todos vocês, aos que crêem e aos que não crêem, aos que estão conosco e aos que ainda não estão conosco. Que Deus abençoe o presidente Jair Bolsonaro e que Deus abençoe o Brasil.
Anuê Jaci!
Muito obrigado. (ARAÚJO, 2019, p. 20).
Contudo, o que chama mais atenção do que o tom cristão empregado em órgão público é o “Anuê Jaci” que, na tradução de José Anchieta, significa “Ave Maria” e, não obstante, pode ser verbalizado também anauê, a saudação integralista brasileira, símbolo do fascismo de implementado por Plínio Salgado.
Dessa maneira, o que se pode concluir do discurso de posse de Ernesto Araújo como Ministro das Relações Exteriores é que sua escolha foi planejada a fim de manter alguém que compactuasse veemente com ideias propostos pelos formuladores ideológicos, conservadores e reacionários que circundam a política nacional vigente, a fim de expor este posicionamento para o mundo através da política externa brasileira.
IDEOLOGIA DA POLÍTICA EXTERNA NA PRÁTICA
A partir da análise feita do discurso de posse de Ernesto Araújo como Ministro das Relações Exteriores foi possível notar seu alinhamento ideológico com as pautas, assim como as bravatas, do discurso conservador, cristão e reacionário. Desse modo, cabe agora abordar como esse novo posicionamento ocorreu entre a diplomacia brasileira e os demais países e, sobretudo, parceiros do Brasil.
Logo no primeiro ano de governo, em 2019, o presidente Bolsonaro se envolveu na “maior crise diplomática do Brasil deste século”, quando a imprensa internacional passou as falas do presidente sobre as ações irresponsáveis do presidente com relação às queimadas na Amazônia, acusando ONGs ambientais de provocarem criminosamente os incêndios. A notícia repercutiu inúmeras críticas em todo o mundo nos mais populares e respeitados veículos de imprensa internacionais. Como resposta do mundo a irresponsabilidade ambiental e as falas desastrosas e infundadas do presidente, o país sofreu pressão internacional
A maior rede de supermercados da Escandinávia já boicotou os produtos agrícolas do Brasil e outras empresas estudam fazer o mesmo. Só depois de toda essa confusão, o Capitão Motosserra decidiu criar um grupo para estudar soluções para a crise Internacional que ele mesmo criou.
O mais interessante é que as queimadas atuais nem são as maiores que já atingiram a Amazônia. Entre os anos de 2004 e 2015, as áreas de floresta destruídas pelos incêndios eram muito maiores do que as atuais. A diferença é que, antes, os presidentes do País se diziam preocupados com o assunto e anunciavam que iriam trabalhar para resolver o problema. Já o Capitão Motosserra, para fazer jus ao epíteto que criou para si, tratou a destruição da Amazônia com desprezo e amadorismo. Agora, ele bate cabeças do seu governo para tentar contornar a balbúrdia que criou. Pode ser tarde demais. (CAVALCANTI, 2019)
Outra crise criada na gestão Araújo e Bolsonaro diz respeito à relação Brasil/China que reiterada diversas vezes, em muito preocupou os diplomatas brasileiros na relação áspera que criou o governo brasileiro com seu maior parceiro comercial. A crise entre os dois países precede as declarações de xenofobia entre o presidente, membros do governo e do próprio chanceler proferidas à China com relação a pandemia do COVID-19, porém se tornaram mais intensas e inconvenientes após a proliferação global da doença.
Filho do presidente, deputado Eduardo Bolsonaro, escreveu mensagem atribuindo 'culpa' à China pela pandemia de coronavírus. Embaixador chinês criticou deputado e exigiu desculpas. (MAZUI, 2020).
O corpo diplomático do Itamaraty avaliou com perplexidade e preocupação a condução pelo ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, da crise diplomática entre Brasil e China provocada por postagens feitas pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) numa rede social. (CAMAROTTI, 2020).
Embora o presidente tenha declarado não haver nenhum problema entre Brasil e China e que não havia necessidade de proferir um pedido de desculpas ao país parceiro. Declaração dada após reunião com Tereza Cristina, Ministra da Agricultura. Contudo, a posição de Araújo causou uma espantosa surpresa entre os diplomatas brasileiros, pois o ministro dizia ser “inaceitável que o embaixador da China endosse ou compartilhe postagem ofensiva ao chefe do Estado do Brasil e aos seus eleitores (...)”.
Não obstante, a política externa implementada pelo governo Bolsonaro tem causado um grande estrago econômico ao Brasil, uma vez que
A política externa de Bolsonaro já causou um estrago gigante. O País passou por crises bilaterais inéditas com a China, com a Alemanha, com a Argentina, com a França. Agora, com a eleição de Biden, Bolsonaro perdeu seu aliado mais relevante.
A expectativa, tanto de especialistas brasileiros quanto de analistas americanos em Washington, é de que não será viável manter uma relação bilateral produtiva a não ser que haja uma mudança brusca na retórica brasileira, o que me parece improvável. Bolsonaro teria de trocar seu chanceler, Ernesto Araújo. O fato é que a vitória de Biden não ajudará em nada o governo Bolsonaro.
A política externa tem causado um grande estrago econômico, mas ela é fundamental para estratégia de Bolsonaro. Uma guinada para moderar o discurso externo carrega esse custo de perder esse grupo. Quem observar os grupos de WhatsApp pró-Bolsonaro, perceberá que a política externa é muito importante. Lá, todos defendem que as eleições dos Estados Unidos foram fraudadas, que os chineses inventaram o coronavírus, que os europeus querem ocupar a Amazônia. Com base nisso, o ministro Ernesto Araújo tem um papel na estratégia de reeleição de Bolsonaro, que terá as provocações contra Biden como um elemento para manter a temperatura elevada. (STUENKEL, 2021).
Não por acaso, a crise com a China e a eleição de Joe Biden, nos Estado Unidos, resultaram num isolamento diplomático do Brasil. Isso se reflete na dificuldade do governo brasileiro em negociar as importações de insumos para as vacinas contra o COVID-19 e isso se deu, em boa parte, pelas escolhas alianças erradas adotadas pelo Ministério das Relações Exteriores baseadas em ideologias e não na manutenção dos interesses brasileiros, frutos de desgaste da até então amistosa relação entre Brasil e China.
Assim, é importante destacar o descaso da política externa brasileira com países solidários ao Brasil em um, se não o momento mais difícil da saúde pública do país. Após os intensos desgastes entre o Brasil e Venezuela, quando na crise do oxigênio em Manaus (AM), o governo venezuelano se dispôs a enviar doações de gás oxigênio para os acamados internados pela contaminação do vírus da COVID-19. Assim, já na condição de ex-ministro, negou ter solicitado ajuda, como também,
Ernesto Araújo afirmou (...) à CPI da COVID que, apesar de o Brasil ter recebido da Venezuela a doação de um carregamento de 107 mil metros cúbicos de oxigênio durante a crise em Manaus, não houve qualquer gesto diplomático de agradecimento por parte do governo brasileiro. (LIMA; RIBEIRO; TRUFFI, 2021).
OS LOUROS COLHIDOS POR ERNESTO ARAÚJO
Após toda essa custosa análise do pensamento ideológico e do posicionamento de Ernesto Araújo, alinhado com o governo Bolsonaro, à frente do Ministério das Relações Exteriores cabe elucidar o fim trágico e esperado do ministro. A frente da pasta das relações internacionais o ministro rompeu com a tradição apaziguadora da diplomacia brasileira e com a busca da manutenção dos interesses e da soberania nacional. Assim, o Araújo inaugurou um breve e catastrófico paradigma ideológico-conservador-reacionário, que embora de curta duração, gerou graves prejuízos à diplomacia brasileira e ao país como um todo.
Não por um acaso, a carta de demissão apresentada por Araújo ao seu “querido chefe”, o presidente Bolsonaro, representou a grande preocupação dos diplomatas brasileiros. Outrossim, é importante destacar que o pedido de demissão de Araújo não se deu por vontade própria, pois ele era uma figura importante na manutenção da imagem e da comunicação das ações do presidente com seu eleitorado, mas ocorreu pela pressão política por parte, tanto do Congresso Nacional, como do Próprio Itamaraty que, em feito inédito, quebrou a hierarquia na mais sã tentativa de salvar a diplomacia brasileira.
Na visão de dezenas de embaixadores ouvidos pela BBC News Brasil ao longo dos últimos meses, Araújo subordinou a agenda das relações internacionais às pautas ideológicas caras ao eleitorado de Jair Bolsonaro no plano doméstico, o que acarretou, em última instância, custos ao país que culminaram com sua saída.
Para muitos embaixadores e analistas, Araújo seria o mensageiro das ideias que, no limite, provinham do próprio Palácio do Planalto, e não o formulador do que seria uma diplomacia bolsonarista. (SANCHES, 2021).
No manifesto contra Araújo, os diplomatas brasileiros relataram os erros do ministro na condução da política externa desde o início do governo Bolsonaro e ainda atentam para o agravamento da pandemia devido aos posicionamentos do ministro com relação à política externa.
Nunca foi tão importante apelar à mudança e à retomada das melhores tradições do Itamaraty e dos preceitos constitucionais – conquistas da nossa sociedade e instrumentos indispensáveis para a promoção da prosperidade, justiça e independência em nosso país. (CARTA, 2021)
Desse modo, percebeu-se que, acerca da política externa brasileira durante a gestão Araújo como Ministro das Relações Exteriores demonstrou, a diplomacia brasileira rompeu, mesmo que por um curto período de tempo, com a tradição do Itamaraty e inaugurou um novo e desastroso paradigma diplomático, cuja batizei de ideológico-conservador-reacionário.
Assim, a medida em que o paradigma ideológico-conservador-reacionário tomava de conta da pasta das relações internacionais, inúmeros conflitos, desgastes e prejuízos onerosos a diplomacia e a política interna brasileira. Diante disso, a pressão pela retirada de Ernesto Araújo do Ministério das Relações Exteriores ganhou força, não só entre os parlamentares do Congresso, como dentro do Itamaraty, e resultou no manifesto endossado e assinado por muitos diplomatas da ativa, levando Araújo entregar sua carta de demissão a Bolsonaro.
REFERÊNCIAS
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CAMAROTE, Gerson. Reação de Ernesto Araújo à crise Brasil-China preocupa diplomatas e governo é alertado pelo agro. G1, 20 de março de 2021. Disponível em < https://g1.globo.com/politica/blog/gerson-camarotti/post/2020/03/20/reacao-de-ernesto-araujo-a-crise-brasil-china-preocupa-diplomatas-do-itamaraty.ghtml>.
CARTA de diplomatas engrossa pressão do Congresso por demissão de Ernesto. Congresso em Foco, 28 de março de 2021. Disponível em < https://congressoemfoco.uol.com.br/governo/carta-de-diplomatas-engrossa-pressao-do-congresso-por-demissao-de-ernesto/>.
CAVALCANTI, Klester. Amazônia: Bolsonaro cria a maior crise diplomática do Brasil do Século. IstoÉ Dinheiro, 23 de agosto de 2019. Disponível em < https://www.istoedinheiro.com.br/amazonia-bolsonaro-cria-maior-crise-diplomatica-do-brasil-do-seculo/>.
CAPOMACCIO, Sandra. Crise recente com a China ressalta isolamento diplomático do Brasil. Jornal da USP, 12 de fevereiro de 2021. Disponível em < https://jornal.usp.br/atualidades/crise-recente-com-china-ressalta-isolamento-diplomatico-do-brasil/>.
CERVO, Amado Luiz. Política exterior e relações internacionais do Brasil: enfoque paradigmático. Revista Bras. Polít. Int. V.46, n. 2, 2003.
ERNESTO Araújo pede que embaixador da China se retrate por resposta a Eduardo Bolsonaro. G1: 19 de março de 2020. Disponível em < https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/03/19/ernesto-araujo-quer-que-embaixador-da-china-se-retrate-por-resposta-a-eduardo-bolsonaro.ghtml>.
LIMA, Vandson; TRUFFI, Renan; RIBEIRO, Marcelo. Brasil não agradeceu doação de oxigênio feita pela Venezuela, indica Araújo. Valor-Brasília, 18 de maio de 2021. Disponível em < https://valor.globo.com/politica/noticia/2021/05/18/brasil-nao-agradeceu-doacao-de-oxigenio-feita-pela-venezuela-indica-araujo.ghtml>.
MAZUI, Guilherme. Bolsonaro diz que não há nenhum problema entre Brasil e China. G1-Brasília, 20 de março de 2020. Disponível em < https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/03/20/bolsonaro-diz-que-nao-ha-nenhum-problema-entre-o-governo-brasileiro-e-o-chines.ghtml>.
MENDES, Jaqueline. Entrevista: Oliver Stuenkel, coordenador de política internacional da FGV. IstoÉ, 15 de janeiro de 2021. Disponível em < https://www.istoedinheiro.com.br/a-politica-externa-de-bolsonaro-tem-causado-grande-estrago-economico/>.
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SANCHES, Mariana. Demissão de Ernesto Araújo: fim de uma gestão sem precedentes na diplomacia brasileira. BBC News Brasil. 29 de março d 2021. Disponível em < https://www.bbc.com/portuguese/brasil-56570801>.
Este artigo foi escrito por Adriel Pacheco e publicado originalmente em Prensa.li.