Emburrecimento e ineficácia dos países desenvolvidos quanto à pandemia
Estamos vivenciando um período difícil para completar diversos objetivos incluindo uma redescoberta de quem somos nós. O processo que essa pandemia nos trouxe foi uma verdadeira seleção natural que ocorreu justamente por fatores que desencadearam por questões de ganância, egocentrismo e outros problemas.
Pessoas adoráveis, por exemplo, tiveram suas vidas interrompidas por conta da COVID-19. No entanto, se olharmos detalhadamente, essa transformação depende do que estamos fazendo há pelo menos uma década e meia com o avanço da tecnologia e, é claro, do avanço de áreas cruciais que propiciaram grandes mudanças. E a natureza sofreu bastante com esse desgaste.
Compreendendo esses reflexos, o clima aumentou e as mudanças habituais em todos os cantos foram sentidas e, pouco a pouco,
foram sendo avaliadas de forma errada. Tratados desde o Protocolo de Kyoto foram decisivos, mas pouco práticos em que os mais recentes encontros com os países mais desenvolvidos.
As populações foram "pegas de surpresa" por conta desta pandemia e nesta "seleção natural" é o reflexo das nossas atitudes que desafiaram regras, conceitos e principalmente o ego que grandes empresas foram construindo desde então. As relações com as pessoas ficaram restritas, tornaram "emburrecidas", o diálogo ficou para segundo plano tornando inviável as mudanças quase momentâneas em um primeiro momento de alguns países como foi o caso de uma readequação ao Reino Unido, Alemanha, Nova Zelândia entre tantos outros, menos Estados Unidos enquanto Donald Trump comandava o maior país economicamente desenvolvido.
A inflação desde o começo da pandemia, as desigualdades sociais, a forma de dialogar com o próximo e o futuro do mundo. Essa tendência deverá persistir nos próximos anos. Diante ao que estamos vendo, é natural que as dificuldades virão mais à tona para quem não se preparou a tempo ou se planejou como deveria, financeiramente ou socialmente.
A população precisará estancar as crises de depressão, problemas de convívio com opiniões divergentes e tentar novas formas de conduta para melhorar o jeito de ser. Os próximos anos serão de ressocialização e mudanças na vertente social e individual, tornando decisivo a atuação descentralizadora de conhecimentos por meio de transmissão de valores e princípios que se deixaram por levar a irracionalidade criada com esse avanço tecnológico de nossa sociedade.
Este artigo foi escrito por Thalles Cakan e publicado originalmente em Prensa.li.