A transformação digital foi acelerada com a pandemia de COVID-19 e com ela as empresas tiveram de passar por uma adaptação e ao longo do processo se viram diante de dificuldades relacionadas à proteção e provacidade de dados, já que o número de ciberataques disparou em 2020. Logo a cibersegurança se tornou pauta diária nas organizações e uma prioridade.
Para Vanessa Padua antes de falarmos dos desafios da cybersecurity, relacionados aos ataques, devemos pensar na questão da visibilidade, já que sem visibilidade não conseguimos agir.
A visibilidade precisa estar cada vez mais integrada às soluções e ambientes. "Muito importante a gente pensar em um mindset, em uma estratégia de zero trust, seja na camada de acesso, seja na camada de diferentes níveis".
Outro tema ligado a estratégia de segurança é o de resposta a incidentes, que na opinião de Vanessa, deve ser cada vez mais automatizada. Para assim evitar fadiga de analistas e principalmente saber priorizar os indicentes mais relevantes, afinal de contas, "mais do que nunca a identidade e o dado são dois grandes protagonistas que temos em nossos ambientes".
Leandro Augusto também toca em um aspecto que passou a ser mais abordado durante a pandemia: o Behavior Analytics. Isso significa olhar o comportamento dos usuários, dos atacantes e das ameaças que permeiam a companhia. Já quando o assunto é LGPD, Leandro não acredita quea lei tenha sido um incentivo para o surgimento de novas funções.
"No aspecto de segurança eu acho que nós não reinventamos nada, isso já vinha da Diretiva Europeia de 1996", explica Leandro Augusto. Logo, haviam uma série de regulamentações de privacidade que tinham um componente de segurança de dados.
Contudo, tais regulamentações não foram as responsáveis por uma onda de novas soluções. Por outro lado, tivemos mais empresas especializadas na questão da privacidade.
Quer entender um pouco mais sobre a palestra? Vem conferir o vídeo!
Este artigo foi escrito por Editorial Prensa.li e publicado originalmente em Prensa.li.