Flowbuilding for the common good: como orquestramos fluxos de comunicação para combater o COVID
Com o contexto da pandemia de Covid-19 e o desafio de nos adaptarmos a esta nova situação, a construção de eixos de comunicação que visem o bem comum, se tornou essencial para a superação desse momento crítico em coletivo.
Pensando nisso, a Zenvia começou a articular de que forma uma empresa de tecnologia de comunicação pode ajudar, na prática, arquitetando soluções para que o sistema de saúde brasileiro tome as decisões frente à pandemia de forma mais eficiente.
Felipe Bonel, Product Manager do Builder de Flows, da empresa, explicou tudo sobre esta iniciativa incrível neste terceiro e último dia do APICON, com a palestra “Flowbuilding for the common good: como orquestrar fluxos de comunicação para combater a Covid”.
Informação na pandemia é segurança
Em um mundo que lida diariamente com o enfrentamento às fakes news e na construção de informações seguras, a ideia com o projeto era amplificar uma rede de esclarecimentos para a população e ajudar na triagem dos sintomas para conter o colapso hospitalar.
Em parceria com a Neoway, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), além do próprio Sistema único de Saúde (SUS), a Zenvia elaborou um questionário com 12 perguntas para a população responder. Disponíveis em plataformas das prefeituras locais, o objetivo era investigar os casos de saúde e traçar o perfil de risco de um possível paciente contaminado.
“A partir das perguntas, era possível definir pessoas que estariam no grupo mais leve de sintomas, médio risco, ou até de níveis mais complicados e orientá-los a procurar atendimento ou permanecer em quarentena”, enfatizou Felipe. Além dos níveis de gravidade, era possível definir quais pessoas se encaixavam no grupo de risco como diabéticos, hemofílicos, entre outras condições que agravam a condição da Covid.
Acesso à dados para o SUS e poder público
Segundo Felipe, um dos grandes problemas que o projeto também procura solucionar é a falta de dados de informação para o Governo Federal, que prejudica a tomada de decisão, uma vez que não se sabe onde o vírus se espalha com mais, ou menos frequência.
Para tanto, desenvolveram por meio da geolocalização, uma ferramenta para que as pessoas usufruam das mesmas informações de forma facilitada e rápida. “A ideia também é criar uma automação informacional nacionalizável, que garanta, através de uma mesma url, o acesso por outras prefeituras e Estados, criando um funil de informações que podem ser reaproveitados para demais localizações.
Felipe finaliza a palestra enfatizando que informação é poder de decisão. "Através dela podemos arquitetar soluções que, muitas vezes, podem até mesmo salvar vidas!".
Muito boa essa iniciativa não, é? Saiba mais no vídeo completo com Felipe na APICON 2020!
Este artigo foi escrito por Felipe Bonel e publicado originalmente em Prensa.li.