Google Classroom: Sala de aula online transforma educação no mundo
Confira porque a ferramenta gratuita dobrou acessos na pandemia
Aulas online tornaram-se uma tendência mundial na vida escolar e especialistas apostam no crescimento do formado no pós-pandemia. Depois do período marcado por escolas fechadas, o uso de ferramentas virtuais para um ensino híbrido continua presente, mesmo com a volta das aulas convencionais.
Para professores e instituições de ensino, é um meio desafiador, com a necessidade de readequação de um plano pedagógico, mas que tem agregado e muito no processo de ensino-aprendizagem. E uma das ferramentas mais usadas, até hoje, é o Google Classroom .Se você nunca ouviu falar, vale a pena saber mais sobre a plataforma para aulas online. E nem precisa ser professor para criar uma sala de aula virtual. Confira!
Google Classroom: Conheça sobre a ferramenta!
Reportagem da Bloomberg apontou que o acesso ao Google Classroom mais que dobrou no começo da pandemia, passando para 100 milhões de usuários na plataforma, em março de 2020. A empresa teve que reforçar a quantidade de funcionários e trabalhar duro para atender à demanda de escolas e universidades em busca do serviço. O mesmo aconteceu com o Zoom Meetings, software de videoconferência, também gratuito.
Desde 2017, o Google liberou a ferramenta para todos os usuários e facilitou o acesso às escolas, sem a necessidade de treinamento por uma equipe de TI. Confira, a seguir, as possibilidades que o serviço oferece.
Para criar uma sala de aula no Google Classroom, basta apenas ter uma conta gmail/ Reprodução: Google Sala de Aula
Sala de aula online
Criar uma sala de aula online, reunir alunos, fazer enquetes, tarefas e até dar notas. É possível aplicar diversas atividades no ambiente virtual pela plataforma criada pelo Google voltada para ensino e aprendizagem.
Pela plataforma é possível:
1. Criar turmas online;
2. Dar feedbacks, notas...
3. Criar calendário de aulas;
4. Trabalhar conteúdos;
Professores interagem com alunos e até com os pais. O Google Classroom faz parte do Google Education, serviço que foi desenvolvido em parceria com educadores de toda parte do mundo.
Google Classroom. Com funciona?
Para ter acesso ao Google Classroom, é muito simples! Basta ter uma conta gmail. E não precisa ser professor para usar a plataforma. Qualquer pessoa pode ter uma sala de aula online.
Basta seguir as instruções e inserir categoria à sala de aula/ Reprodução: Google Sala de Aula
Criar turmas online
Depois de acessar a plataforma, para formar uma turma do Google Classroom ou Google Sala de Aula, é só clicar na opção com símbolo de adição, no topo. Depois, basta nomear a sala e escolher a categoria. O Google vai gerar um código para que os alunos entrem no sistema. Outra opção é fazer o convite, por meio do e-mail dos participantes.
Criar calendário, lançar comunicados...
Na sala de aula online, é possível postar comunicados, inserir conteúdos, como links de vídeos do Youtube e até anexar documentos do Google Drive.
Participantes acessam a sala de aula por meio de um códio gerado pelo Google/ Reprodução: Google Sala de Aula
Avaliações
A ferramenta também possibilita enviar avaliações ou atividades à turma, com data e prazo. Depois de pronta, os alunos enviam as atividades por meio de um botão na tela, de arquivo.
No caso de aplicação de provas, as avaliações podem ser aplicadas no modo bloqueado, o que evita de os alunos abrirem outras páginas no momento da aplicação do teste.
Organizar sala de aula
Pela ferramenta, ainda é possível, organizar as atividades e contatos dos alunos em abas como Atividades, onde são armazenados os conteúdos de aula, e Pessoas, com os contatos de alunos e pais.
Capacitação profissional
O Google ainda oferece capacitação para professores. São treinamentos e certificações para ajudar nas aulas.
A pandemia transformou não só o ambiente da sala de aula, mas também a forma de lecionar. Hoje, se professor quer avançar na carreira, precisa investir e se preparar para a nova realidade: conhecimento da tecnologia para lecionar em sala de aula online.
Este artigo foi escrito por Sandra Riva e publicado originalmente em Prensa.li.