História da biometria
Imprimir seu registro digital não é assunto contemporâneo. Existem registros tanto na Babilônia quanto na China, de formas de impressão digital para identificação, não somente dos indivíduos, mas também como forma de identificar obras artesanais e assim garantir sua procedência intelectual.
Durante a colonização inglesa no território indiano, ano de 1858, o Sir William Herschel, astrônomo e compositor, ao negociar com seus fornecedores e pagar os funcionários se via envolto em situações de duplicidade de pagamentos e desorganização.
Inconformado com a situação que lhe causava transtorno e prejuízo financeiro Sir William passou a usar a impressão digital dos funcionários indianos como forma de se garantir contratualmente e validar os pagamentos. Porém, o súdito inglês achava que todas as impressões eram iguais.
Datiloscopia
Somente em 1891 foi criado por Juan Vucetich, um policial croata imigrado para a Argentina criou o sistema conhecido como Datiloscopia.
Vucetich definiu a dactiloscopia como “a ciência que se propõe a identificar as pessoas, fisicamente consideradas, por meio das impressões ou reproduções físicas dos desenhos formados pelas cristas papilares das extremidades digitais”.
O sistema de identificação por meio de impressões digitais, foi empregada pela primeira vez pela polícia de Dresden, na Alemanha em 1903.
12 anos depois, em 1903 as impressões digitais começaram a ser coletadas pela polícia de Nova York, para formar uma base de dados para facilitar a identificação de criminosos. Anos depois o FBI passou a considerar oficialmente a prática.
Tipos de Biometria:
Biometria = bio (vida) + metria (medida)
1 - Impressão digial
2 - Reconhecimento facial
3 - Reconhecimento de íris
4. Reconhecimento de Voz
5. Reconhecimento de Retina
6. Reconhecimento pela Digitação
7 - Geometria da mão
8 - Reconhecimento da assinatura
9 - Estilo de escrita
Como será o futuro?
Vários "sistemas antitrapaça" tem sido estudados e desenvolvidos e justamente por serem vendidos como seguros tendem a ter uma maior aderência na sociedade. Há que se pensar em paralelo formas de permitir a individualidade e legitimidade dos dados pois, já vemos casos de deepfake na internet.
Algumas tecnologias futuras já estão sendo pensadas como:
- odores e salinidade do corpo humano,
- padrões das veias por imagens térmicas do rosto ou punho,
- análise de DNA,
E outros que talvez ainda não tenham sido criados.
Como será futuramente?
Este artigo foi escrito por Lilian Lacerda e publicado originalmente em Prensa.li.