Saber atender a novas demandas significa garantir que cada conexão seja escalonável, segura e observável. Para apresentar uma visão arquitetônica sobre o assunto, o APICON 2020 contou com Claudio Acquaviva, Solution Architect da Kong. Em sua palestra “Kong for Kubernetes e Kong Mesh” ele mostra como as soluções Kong Enterprise e Kong Mesh se encaixam em uma visão arquitetônica mais moderna.
Segundo Claudio as empresas estão migrando cada vez mais para infraestruturas modernas e flexíveis, adotando tecnologias como Containers, Kubernetes e API Gateway em seus processos. Isso por que ao analisar a geração antiga, de API Gateway por exemplo, ela não se ajusta bem nesse novo conjunto de tecnologias.
O intuito da Kong então foi de ser não apenas uma multiplataforma, mas uma plataforma híbrida, fazendo assim com que um único cluster de um API Gateway atravesse diversos runtime ao mesmo tempo. Ou seja, ser capaz de suportar várias plataformas e protocolos ao mesmo tempo.
Contar com um API Gateway é altamente recomendado na opinião de Claudio, já que ele:
É capaz de separar a complexidade do sistema de back-end da API voltada para o exterior com a qual os clientes interagem;
Pode lidar com a descoberta de serviço e balanceamento de carga de solicitações em várias instâncias de back-end;
Como o ponto de entrada para seu aplicativo, o API Gateway está idealmente posicionado para proteger solicitações de entrada e proteger seu sistema.
O Kubernetes é outra ferramenta que vem ganhando bastante tração. Para o Solution Architect, uma das causas para isso ocorrer está no fato das pessoas buscarem um ambiente padronizado para rodar suas aplicações.
Trata-se de uma plataforma portátil, extensível e de código aberto para o gerenciamento de cargas de trabalho e serviços em containers, que facilita a automação. Tem um ecossistema de crescimento rápido, sendo que seus serviços, suporte e ferramentas estão amplamente disponíveis.
Claudio cita alguns dos recursos que o Kubernetes oferece:
Descoberta de serviço e balanceamento de carga:
Ele pode expor um container usando o nome DNS ou o próprio endereço IP. Se o tráfego para um container for alto, o Kubernetes pode balancear a carga e distribuir o tráfego de rede para que a implantação seja estável.
Orquestração de armazenamento:
Permite que você monte automaticamente um sistema de armazenamento de sua escolha, como armazenamentos locais, provedores de nuvem pública e muito mais.
Implementações e reversões automatizadas:
Você pode descrever o estado desejado para seus containers implantados usando o Kubernetes, e ele pode alterar o estado real para o estado desejado em uma taxa controlada.
Quer entender mais sobre as ferramentas da Kong?
Assista a palestra completa “Kong for Kubernetes e Kong Mesh”!
Este artigo foi escrito por Claudio Acquaviva e publicado originalmente em Prensa.li.