Low-Code e No-Code e a democratização da tecnologia
Ferramentas cada vez mais acessíveis oferecem soluções rápidas para o mercado
Low-Code e No-Code chegaram para democratizar e simplificar processos complexos e tornar a tecnologia mais simples e acessível.
As plataformas de desenvolvimento de software, que dispõem de pouca ou nenhuma codificação para a construção de aplicativos e soluções, se multiplicam no mercado e oferecem alternativas, a curto prazo, para resolver processos e demandas de diversas empresas.
A tecnologia foi o tema de destaque do painel Low-Code SUMMIT, com moderação de Léo Andrade, especialista Low-Code & No-Code no Canal Léo Andrade.
O evento também contou com as participações de Daniel Campos, CTO - Head of Engineering na Finansystech, e Douglas Romão, arquiteto de soluções sênior na Fellowmind.
Low-Code e No-Code. Por que são inovadoras?
"O modelo de negócio funciona e pode surpreender muita gente na forma como desenvolve para resolver problemas complexos".
O ponto de vista de Douglas Romão, arquiteto de Soluções Sênior na Fellowmind, chama a atenção para o preconceito de que a ferramenta não é capaz de suportar determinadas funções.
Com a tecnologia, é sim possível desenvolver diversas soluções, de forma rápida e simples. Exemplos não faltam! São milhares de plataformas que entregam os mesmos resultados que uma linguagem de programação complexa.
E não é porque é mais fácil que não é eficiente. Da mesma forma que o modelo full-code, a ferramenta também é desenvolvida, pensada, planejada e arquitetada por diversos profissionais e não apenas por técnicos da área.
Low-code é seguro?
Sim! Hoje em dia, as soluções low-code lidam muito bem com esse tipo de preocupação. Com relação a certificados, criptografam informações no banco de dados.
O problema de segurança não parte da ferramenta, mas sim de pessoas. Com a democratização dessas soluções, mais profissionais começam a desenvolver e ter acesso fácil aos conteúdos. O que é um problema, se a empresa não estiver preparada. Por isso, a importância de se criar uma política de liberação de dados. É preciso estabelecer quem pode ter acesso à plataforma e de qual maneira.
As ferramentas low-code têm recursos para ajudar a implantar uma política de segurança. Mas tudo depende da preocupação de quem está por trás da plataforma.
Este artigo foi escrito por Sandra Riva e publicado originalmente em Prensa.li.