(Imagem: Somos Add)
"A arte de programar consiste em organizar e dominar a complexidade." - Edsger W. Dijkstra
Você sabe programar ou conhece alguns termos relacionados a essa ação? Para alguns, essa tecnologia pode soar como uma melodia suave, mas para outros, pode ser um barulho turbulento.
Porém, a verdade nua e crua da programação é mais do que apenas números e algoritmos misturados: é uma exploração curiosa sobre um digital labiríntico. E a primeira pessoa a se aventurar nesse labirinto tecnológico foi a pioneira, Condessa Ada Lovelace.
Essa brilhante mulher, nascida em Londres no ano de 1815, foi uma matemática, escritora e a precursora na história a escrever um programa dentro de um computador, o que a torna a primeira programadora do mundo.
A partir de Ada, diversos estudos foram iniciados para decifrar e explorar o universo da programação. Tais análises começaram partindo desde a criação e aprimoração das linguagens computacionais e se expandindo com a chegada da internet na década de 90, que mudou e evoluiu os caminhos da programação em direção às alturas.
Com isso, alguns termos foram criados para nomear pequenos campos da tecnologia da informação e da programação, e serem utilizados em prol do meio digital e tecnológico ao lado de suas vertentes.
Dois destes termos estão sendo muito comentados e colocados em pauta nos últimos meses por conta dos funcionamentos e impactos nos ramos da tecnologia moderna: o Low-Code e No-Code.
O que são eles? Vamos conferir!
Low-Code e No-Code
Imagem: Sônica
Em primeira análise, o Low-Code é um termo oriundo do inglês e traduzido para o portugues como “baixo código”, ou seja, são plataformas que possuem pouca linguagem de programação e já trazem códigos pré-escritos.
O termo Low-Code surgiu em 2014 para definir plataformas que tinham um perfil voltado para a Interface Gráfica do Usuário, que permite que quando o usuário observar o sistema, ele já sabe o que fazer e para onde ir. Um exemplo clássico dessa interface, é a tela do Windows, em que o usuário tem uma visão dos aplicativos, arquivos, janelas, entre outros.
Com o tempo, tornou-se cada vez mais necessário a codificação, e por isso, o No-Code foi criado nos anos posteriores para a resolução de problemas de programação, de forma mais rápida, sem o auxílio de códigos. Foi dessa maneira que o No-Code se nomeou: plataformas ausentes de códigos para seus softwares.
Deste modo, Low-Code e No-Code, juntos, se tornaram indispensáveis para seus usuários, pois, em certos momentos do uso do No-Code é preciso de outras ferramentas provindas de pequenos códigos, e então entra o Low-Code.
Em outras palavras, o No-Code permite que até mesmo pessoas que não sabem absolutamente nada sobre programação possam utilizar essas plataformas para criar aplicações do zero.
(Por exemplo: dê uma olhada no https://www.canva.com/).
E o Low-Code, por sua vez, permite seu uso para aqueles com conhecimento básico e limitado de programação que já estão familiarizados com a linguagem.
(Por exemplo: explore mais no https://www.outsystems.com/pt-br/). Incrível, não é mesmo?)
Mas, qual é a semelhança entre eles? A principal é a praticidade e agilidade na hora de montar qualquer aplicação que você deseja.
E quem os utiliza?
Imagem: IT Forum
Na maior parte, quem utiliza essas tecnologias são profissionais e empresas que possuem olhos direcionados para a tecnologia do futuro.
O Low-Code, geralmente, é usado por profissionais da área da tecnologia da informação e empresas com princípios computacionais, visando ao trabalho feito com rapidez e custo menor. Por outro lado, o No-Code é lidado por pessoas e instituições empresariais que não possuem bases de programação, o que os torna mais integrados aos meios digitais por meio desse programa.
Com esse pensamento de entrar cada vez mais nesse mundo contemporâneo e tecnológico, o Low-Code e No-Code ajudam as companhias e seus funcionários, eliminando ou diminuindo a quantidade de códigos em suas programações.
Apesar de algumas pessoas não estarem inseridas na área da programação, até elas poderão ser capazes de elaborar ideias e criar seus próprios softwares com a ajuda dessas tecnologias.
De maneira fluida e natural, o conhecimento técnico e científico se torna totalmente democratizado na nossa sociedade moderna. Impactante, não é mesmo?
E você? O que você acha das tecnologias Low-Code e No-Code?
Este artigo foi escrito por Sarah Gomes e publicado originalmente em Prensa.li.