Compartilhe esta publicação
Low-code e PME's: rompendo paradigmas
Novas pequenas e médias empresas surgem todos os dias em grande volume no Brasil. Em 2019, foram registradas 113,4 mil formalizações; Em 2023, somente no primeiro semestre, foram registradas 214,4 mil empresas desse porte;
Esses dados refletem um cenário em constante expansão. Afinal, a pandemia mundial acelerou a transformação digital e os desafios enfrentados em uma realidade inimaginada encaminharam a humanidade para a Era da Inteligência Artificial, permitindo que idéias fossem materializadas com muito mais praticidade, agilidade e otimização.
Neste contexto, o Low-code tornou as soluções mais acessíveis para que pequenos e médios empreendedores possam encontrar respostas para manter uma posição vantajosa na competição acirrada do mercado.
Quais as vantagens do Low-code para pequenas e médias empresas?
Gestão otimizada
As soluções Low-code oferecem maior controle e visibilidade sobre os processos e fluxos de trabalho, acelerando o desenvolvimento e a implementação de novos recursos e reduzindo a dependência de aprovações burocráticas.
Autonomia
A possibilidade de automatizar e padronizar processos internos de forma autônoma, sem depender, ou com dependência reduzida, de equipes externas - podendo, inclusive, realizar melhorias contínuas nas aplicações sem depender de profissionais da área de tecnologia e atendendo às demandas específicas de cada usuário.
Agilidade
Em comparação aos modelos tradicionais, as interfaces intuitivas construídas com componentes que podem ser modificados com poucas ações por meio da metodologia de arrastar e soltar permitem uma codificação rápida e eficiente, otimizando o trabalho das equipes de TI de maneira analítica e prática, e com isso, suprindo a escassez de profissionais adequados no mercado.
O Gartner estima que até 2024, 80% das soluções tecnológicas serão criadas por profissionais que não são técnicos. Ao adotar o Low-code, empreendedores e líderes de PMEs podem desbravar com pioneirismo novos horizontes, impulsionando o crescimento de seus negócios e garantindo uma vantagem competitiva em um mercado em constante transformação.
Segurança
Mesmo com sistemas de códigos baixos, as soluções Low-code seguem protocolos rígidos e possuem segurança e agilidade similar aos modelos tradicionais. Com a facilidade no desenvolvimento de aplicações com o uso mínimo de código, os processos se tornam mais assertivos e menos suscetíveis a falhas humanas;
Economia
A partir da otimização por meio de processos de gestão de negócios automatizados, o uso do Low-code permite que a empresa cresça em número de clientes e faturamento, poupando custos em processos repetitivos e aplicando-os em processos criativos.
O que são, como funcionam e quais os tipos de ferramentas Low-code?
As ferramentas Low-code permitem a criação de soluções eficazes, personalizadas e rápidas. As LCPD (Low-Code Development Platforms) possibilitam a criação e implantação de aplicativos com o uso mínimo de códigos. Essas plataformas são dotadas de um sistema modular, que reduz o tempo e esforço em programação e codificação, transformando-as em intuitivas interfaces gráficas, que podem ser integradas a outros sistemas e diversas fontes de dados.
A semelhança entre as soluções é que elas têm como objetivo agilizar e simplificar o desenvolvimento de sistemas. Porém, há uma vasta gama de tipos de soluções Low-code diferentes, como por exemplo:
Ferramentas para dados e integrações;
Ferramentas para automação de processos;
Ferramentas para experiência do usuário;
Ferramentas para teste de aplicativos, implantação e gerenciamento;
Ferramentas para aplicativos e plataformas de governança.
O Low-code não é uma “bala de prata” para soluções definitivas
Com a automação de atividades repetitivas operacionais que não justificam grandes investimentos e a agilidade proporcionada pelo Low-code, é possível otimizar os momentos de descanso, planejar férias e delegar atribuições sabendo que os processos estão funcionando adequadamente e que a empresa continua operando mesmo sem a presença constante do gestor.
No entanto, vale destacar que o Low-code não substitui processos adequados de gestão e produtividade que fortalecem o avanço de qualquer empreendimento. Contudo, é notável que as soluções Low-code fomentam um objetivo comum de todo o ecossistema de negócios: manter um desenvolvimento rentável crescente aliado a mais qualidade de vida e uma jornada de trabalho equilibrada.
Líderes e empreendedores revelam casos de sucesso
A terceira edição do Low-Code Summit aconteceu no dia 16 de junho em São Paulo e reuniu especialistas que compartilharam experiências recentes no mercado e os principais insights que posicionam as soluções Low-code como protagonistas na Era da Inteligência Artificial.
Destaque para o painel “Low-Code Para Empreendedores e Líderes de PME's: Desbravando Novos Horizontes” que contou com a expertise da Gestora Tática de Comunicação Institucional e Digital Mel Cipolla. Em entrevista à Prensa, ela comentou a transformação causada pelas soluções Low-code na busca por novos horizontes.
“O Low-code democratiza a tecnologia porque mais do que ter acesso - que a gente tem percebido nos últimos anos com a transformação digital - o Low-code permite que os empreendedores coloquem a mão na massa para que eles mesmos façam a tecnologia, ou seja, o protagonismo na criação é outro. Isso tem dado cada vez mais competitividade para novas pequenas e médias empresas”, relatou durante o Low-Code Summit 2023.
Além disso, as personalizações das soluções atendem diretamente a fatores essenciais da gestão e do crescimento de um negócio. “A partir do momento que você tem um sistema, cada vez mais customizado e que atenda às dores do mercado, você consegue captar esses dados, para que você tenha informações para mensurar, para criar dashboards. Então, com certeza, o Low-code incentiva cada vez mais que as empresas sejam data driven, ou seja, façam suas gestões orientadas a dados.”, ressalta Mel.
“Eu acredito que o futuro dos profissionais é que eles sejam cada vez mais multidisciplinares, não importa a área em que eles estejam, seja RH, estoque, controladoria, logística, todo mundo usa pelo menos uma tecnologia dentro da empresa. Então, se cada vez mais nós temos usado isso para performar, eu entendo que temos que ter essa visão multidisciplinar e o Low-code tem trazido o protagonismo desses outros departamentos que não são de TI para criar agilidade, entrega e soluções para as dores que eles sentem. As pessoas terão que ter duas veias: a área que ela domina e a habilidade de lidar e até mesmo criar outros aplicativos com o Low-code.” comentou Mel Cipolla à Prensa.
Confira a entrevista completa de Mel e de outros especialistas no Prensa Low-Code. Inscreva-se no canal e fique por dentro do Low-Code Summit.