Metaverso: uma nova era para criadores de conteúdo e roteiristas
A profecia de uma nova era retornou. Dessa vez é o metaverso borbulhando em previsões no mundo real, cada vez mais tecnológico. A verdade é que a 'realidade virtual' e a 'realidade aumentada' já fazem parte do nosso dia a dia, certo?
Essa tecnologia está presente em smartphones comuns, através dos filtros em redes sociais e vem sendo amplamente explorada em jogos interativos, integrando elementos gráficos 3D com o mundo real, através da câmera desses aparelhos, possibilitando experiências imersivas e interativas com aquilo a que assistimos.
E como em qualquer revolução, surge uma lacuna de profissionais capacitados com a missão de fazer a coisa acontecer e prosperar. Para os criadores de conteúdo, a oportunidade chega exigindo de seus storytellers uma noção do que se trata esse ambiente virtual, além de criatividade e a capacidade de projetar missões imersivas, utilizando recursos como a experiência do usuário na interação com cenários e objetos a serem explorados e desenvolver narrativas associadas ao marketing e ao entretenimento.
Seja com intuito recreativo, educacional ou corporativo, essa tecnologia vem se expandindo e transformando a maneira como nos relacionamos com marcas e empresas. O criador de conteúdo, deve sugerir utilizar recursos que agreguem elementos sensoriais, provocando o usuário a explorar o meio digital, de forma engajada e assim evoluir seu avatar.
Esse conceito de realidade virtual já está em andamento, então o metaverso seria mais do mesmo?
Não, ele vai muito além de tudo isso que já conhecemos, podendo ser chamado de um universo digital compartilhado. A grande diferença é não se tratar apenas de um realismo gráfico, e sim permitir ao usuário realizar tarefas com possibilidades de ação e estímulos sensoriais bastante naturais já presentes em seu cotidiano, como ir a uma cafeteria, sentar-se no banco de uma praça, abrir um negócio, revender produtos e por aí vai.
O ambiente onde o metaverso acontece é um espaço coletivo que integra diversos serviços virtuais. É um jogo? Não! É uma rede social? Também não. É como um ecossistema mais amplo, e claro, pode sim incluir jogos e redes sociais, mas não se limita a isso.
Nesse espaço é possível transformar o seu avatar da forma que quiser, e com ele explorar terrenos, conquistar espaços e gerenciar seu negócio para outros avatares desfrutarem do seu serviço.
Mas a pergunta que não quer calar é: como fazer bom proveito dessa terra virtual?
NFT, blockchain, mana (criptomoedas utilizadas no metaverso), e terrenos virtuais são termos e estruturas utilizados nessa revolução. Para começar a se localizar nesse ambiente, é fundamental entender seus elementos e como você pode desfrutar desse cosmo digital e porque não lucrar com ele?
Esse ambiente virtual permite empresas divulgarem suas marcas e produtos, aproximando a relação de interação com seus clientes. A expectativa geral do mercado segundo o site Tecmundo, é que o metaverso industrial gere mais de US$ 540 bilhões até 2025. Sim, a hora de aprender mais sobre esse novo e vasto universo é agora.
E assim como todas as tecnologias utilizadas a nosso favor hoje, desde a lâmpada iluminando a sua sala, à internet possibilitando uma comunicação global e uma infinidade de funcionalidades que não cabem neste parágrafo, o fato é: gostem ou não, essas tecnologias vieram para ficar e transformaram a forma como nos relacionamos com o outro e com o nosso meio.
Mas elas fazem sentido para você?
Se não faz sentido, está tudo bem continuar investindo no mundo real e esperar que a profecia do metaverso se torne concreta, antes de sair investindo em algo ainda repleto de incertezas e conceitos abstratos.
Acreditando que o metaverso pode ser em um futuro próximo, muito lucrativo a empresas, a recomendação de forma geral é pesquisar e encontrar pontos em comum entre o que é possível conquistar lá e como posicionar o seu talento.
Para o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, o metaverso é uma nova era na história do Facebook e para sua empresa faz tanto sentido, que mudou o nome de toda a corporação, incluindo também o WhatsApp e Instagram, de Facebook para Meta. Facebook agora fica sendo só nome da rede social.
Embora pareça um mercado promissor, a verdade é que ainda é apenas o início de tudo, o que está por vir, é desconhecido para todos os participantes desse ecossistema.
O tema é controverso e as possibilidades de filosofar sobre ele são deliciosamente infinitas, o importante mesmo é compreender os principais elementos e estruturas norteadores desse universo paralelo, fascinante e lucrativo, para então planejar o próximo passo, rumo ao novo capítulo da nossa história.
Este artigo foi escrito por Raphael Rocha Rocha e publicado originalmente em Prensa.li.