Metaverso: veja quais empregos vão surgir com essa tendência (e quais serão mais demandados)
A digitalização abriu portas para a formação de novos profissionais. Impulsionados pelo surgimento de soluções ligadas à inovação, colaboradores ligados ao desenvolvimento de TI, inteligência artificial, comércios eletrônicos e fintechs são apenas alguns dos exemplos que estão em alta demanda, pagam bem e são necessários para avançar no mundo atual.
Com o surgimento do metaverso e cada vez mais empresas trabalhando para desenvolverem suas próprias experiências, novas oportunidades de trabalho nesse setor se tornaram realidade. Para muitos, o metaverso será a "próxima versão da internet".
Não é por acaso que muitas empresas buscam preencher cargos para suprir as demandas desse novo mundo virtual:
A Meta anunciou que planeja contratar mais de 10.000 pessoas para construir essas tecnologias;
A Nike publicou anúncios de emprego orientados para o metaverso, incluindo designers de materiais virtuais;
Empresas de moda como Prada, Balenciaga e Gucci já têm vagas abertas para atender suas necessidades virtuais, com especialistas em Web3 e coordenadores de negócios;
A lista não para por aí: gigantes como Burger King, McDonald's, Disney, Microsoft, JP Morgan e Victoria's Secret, entre outros, já anunciaram explicitamente que participarão ativamente do desenvolvimento de seu próprio metaverso.
A recompensa é grande: esse novo paradigma abrirá um mercado completamente inexplorado que promete gerar negócios milionários. Começaremos a ver demanda por mais funções corporativas, como experiência do usuário ou estratégia de conteúdo. Obviamente, os novos profissionais devem ter um forte conhecimento de mundos virtuais.
Perfis com demanda crescente
Os departamentos de recursos humanos e marketing de várias empresas estão tentando descobrir como podem aproveitar tantas mudanças para seu próprio benefício. Embora seja verdade que todo o mundo ainda está assimilando a aterrissagem do conceito, a chegada do metaverso nos permite pensar em estratégias e necessidades nunca vistas antes.
A verdade é que muitas das atividades que realizamos diariamente hoje migrarão para a realidade virtual, dando-nos a tarefa de reformular ações tão simples quanto comprar online. Nesse sentido, o metaverso permitirá, por exemplo, “visitar” uma loja virtualmente com seu avatar. As pessoas poderão experimentar roupas ou acessórios. É por isso que tanto o varejo quanto o setor de comércio eletrônico considera sua inclusão nos mundos virtuais.
Nesse sentido, os perfis mais procurados serão aqueles relacionados à área de jogos ou realidade virtual, designers 3D, especialistas em Inteligência Artificial, desenvolvedores, programadores e especialistas em criptomoedas. Porém, diversos setores do mercado podem se atualizar com o metaverso.
Da mesma forma que a massificação das redes sociais criou a necessidade de perfis que entendessem a dinâmica particular dessas plataformas, algo semelhante vai acontecer no metaverso. Nesse sentido, serão muitos os profissionais que devem adaptar seus conhecimentos e formação para as liberdades dos novos espaços.
Se uma pessoa que se dedica ao design de roupas pode trabalhar sem as limitações dos custos de produção de uma peça, por exemplo, talvez ela possa criar algo que seja mais atraente para o público do que um produto criado por um webdesigner sem esse tipo de treinamento.
Como se antecipar e não ficar de fora
O primeiro passo é querer transformar o seu perfil profissional em algo diferente, acreditar no virtual, em outras formas de ganhar dinheiro. Abra a cabeça para distinções desconhecidas que se afastam do tangível, querendo explorar, conhecer, investigar e aprender deste novo mundo (que vem chegando com força total).
Por ser algo tão novo, as empresas que querem atrair talentos devem primeiro ouvir e observar seus candidatos para identificar o que procuram, o que os motivam e interessam.
Por fim, o metaverso criará novos espaços onde as empresas poderão expandir a sua presença, os seus serviços e a sua criatividade, maximizando a interação com colaboradores e as possíveis vantagens competitivas de um novo universo. Assim, a capacidade de adaptação, flexibilidade e sustentabilidade serão os principais impulsionadores das áreas de trabalho de alto desempenho.
Este artigo foi escrito por Bianca Lopes e publicado originalmente em Prensa.li.