Muito Louco
Pessoas que não acreditam em limites e inspiradas por sonhos (pessoas estas que muitas vezes são taxadas de loucas), possuem uma capacidade infinita de ir adiante e construir grandes obras.
São os chamados visionários. São pessoas inconformadas com a mesmice do cotidiano. São observadores, criativos e conseguem enxergar coisas onde a imensa maioria não vê nada.
Não se engane. São esses “loucos” que fizeram o mundo chegar onde chegou. Santos Dumont e seu frágil avião 14 Bis, que mais parecia caixotes colados uns aos outros, não me deixa mentir. Somente um louco subiria naquilo.
O ex-presidente americano John Kennedy foi outro maluco, ao enviar o homem para a Lua, algo até então inimaginável. A Apple começou numa garagem e o Mcdonald's teve início quando um doido atravessou o país inteiro dirigindo para ver porque dois irmãos vendiam muito mais sanduíches do que o normal.
Esses loucos normalmente não têm medo de nada e não se prendem a crenças que a maioria segue por conforto e preguiça. E se não fossem esses loucos, ironicamente jamais passaríamos de grandes idiotas.
E os exemplos dessa loucura humana estão em praticamente tudo o que se vê ao nosso redor hoje em dia.
São os loucos que nos tiraram das cavernas e nos colocaram em arranha-céus. São eles que nos tiraram das canoas de madeira e nos colocaram em submarinos. Foram eles que ao longo do tempo conseguiram evoluir do arco e flecha para o drone carregado com mísseis e do carro de boi para o carro elétrico.
São eles, enfim, que nos proporcionaram os confortos e as facilidades que temos hoje, como o celular, o controle remoto, o computador, a televisão, o ar condicionado, a vacina, a anestesia etc etc etc.
O homem é de fato um ser louco, muito louco. Ainda bem.
Este artigo foi escrito por Sandro Mendes e publicado originalmente em Prensa.li.