Mediada por Bruno Loiola, Partner | Chief Growth Officer na Pluggy, com participação de Duda Davidovic, Head of Innovation na Elo e Claudio Maia, Open Banking Leader LATAM da Axway, a 14ª edição da série Open Banking Lives começou com um breve panorama o Open Banking no Brasil, seu impacto no ambiente corporativo e nos negócios.
O conceito de Open Banking surgiu na Europa, para acabar com a concentração bancária no Reino Unido e dar mais autonomia aos clientes. Porém, em média, menos de 20% dos europeus estão dispostos a compartilhar os seus dados com bancos, fintechs e instituições.
No Brasil, esse número demonstra ser muito maior. De acordo com o relatório “We are social & Hootsuite”, 53% dos brasileiros disseram estar dispostos a compartilhar dados por melhores soluções financeiras. A pesquisa foi realizada entre março e abril desse ano, com mais de 150 participantes.
Com a segunda fase da implementação do Open Banking se aproximando (o Banco Central dará início no dia 15 de julho), é imperativo que os clientes entendam melhor o conceito, já que nessa fase poderão autorizar o compartilhamento de informações sobre transações financeiras.
De acordo com o relatório, 88% dos entrevistados disseram entender, de alguma forma, o Open Banking, mas apenas 56% disseram estar se preparando para o novo formato; o que pode ser considerado um número baixo, considerando todas as oportunidades que o OB pode oferecer.
Durante a live, foram discutidas questões de incerteza em relação ao Open Banking, como a segurança de dados. Assim como com o uso do PIX, será necessário educar o cliente em relação ao funcionamento e vantagens, como serviços e produtos personalizados, e custos mais baratos. Recursos tecnológicos, como biometria, também devem ser usados dentro dos protocolos de segurança, para garantir que os dados financeiros do cliente não caiam nas mãos erradas.
O Open Banking é apenas a ponta do iceberg quando se diz respeito a inovações tecnológicas no mercado financeiro. Ele abre as portas para o Open Finance, e oferece dados abertos de forma mais ampla, em vários seguimentos do setor financeiro, como no varejo e e-commerce.
Quer saber mais sobre o assunto? Veja a nossa live!
Este artigo foi escrito por Bruno Loiola e publicado originalmente em Prensa.li.