O destino do copywriting: como a IA está mudando a forma de escrever?
Não é de hoje que a inteligência artificial tem sido protagonista do palco mundial quando falamos das inovações tecnológicas que estão chegando todos os dias.
De acordo com o dicionário brasileiro, Inteligência Artificial se conceitua como “ramo de pesquisa da Ciência da Computação que tem como objetivo desenvolver tecnologias que simulem a inteligência humana, como raciocínio, aprendizagem, linguagem, inferência e criatividade”
No primeiro momento, esperava-se que a Inteligência artificial estaria submersa apenas no campo da ciência e de suas vertentes, porém sua funcionalidade se expandiu e está alcançando outras áreas do saber, a título de exemplo, o campo da comunicação e dos negócios.
Algo em comum entre os dois últimos termos é a atividade do copywriting. Ligado ao setor comunicativo e empresarial, o copywriting é o processo de produção de textos e conteúdo criativo com poder de persuasão, voltados para ações de publicidade e marketing.
Trata-se de uma área do mercado voltada exclusivamente para técnicas de redação. A escrita é a base fundamental destes profissionais e é uma tarefa fundamental para os negócios.
Porém, como a IA pode mudar a forma de escrever no copywriting?
A Inteligência Artificial é uma tecnologia em desenvolvimento que possui uma grande capacidade de análise de dados com rapidez, do mesmo modo que é capaz de tomar decisões autônomas.
Seus algoritmos têm ajudado diversas plataformas digitais e, no caso da escrita, não é diferente. Vejamos um exemplo: em 2020, o modelo GPT-3 se tornou conhecido por ser um gerador de textos espontâneos. Através de um poderoso algoritmo de linguagem, ele era capaz de produzir artigos bastante coesos em inglês, tudo isso por meio de uma IA.
Tal efeito mostra que uma atividade que antes era realizada pelas mãos humanas e que necessitava de mais tempo para ser bem sucedida, agora possui toques tecnológicos e é feita em menos tempo, basta apenas um clique.
No campo da redação, a IA tem sido escolhida para auxiliar no processo de edição de texto e criação de conteúdo. É de se notar que, com a sua ajuda, os redatores possam desenvolver suas ideias e praticar suas habilidades na escrita, trazendo um conteúdo de qualidade, mais eficiente e eficaz, além de promover maior comodidade e criatividade.
Contudo, surge uma questão: apesar de a IA contribuir para inovar o copywriting, ela poderá substituir as mãos humanas?
O cenário atual está repleto de atividades que no início eram comandadas pelas mãos do próprio homem. Com a chegada dos novos meios tecnológicos, surge esta dúvida sobre a substituição do trabalho humano pelo trabalho das máquinas.
Um notável receio dos escritores publicitários é que o uso da IA possa resultar na diminuição da necessidade de mãos humanas escreverem conteúdos. Tal produto pode gerar perda de cargos e minimização dos salários.
Entretanto, conforme a IA continua a evoluir, está se tornando cada vez mais importante compreender como ela pode auxiliar na criação de um conteúdo ideal. A IA já começou a exercer um papel na cooperação neste campo profissional, desde a revisão do conteúdo até à criação de esboços e edições.
A verdade é que tanto a escrita manual quanto a IA estão contribuindo para a renovação do copywriting. As profissões da atualidade estão se renovando e se adaptando diante do novo panorama que está sendo erguido no mercado de trabalho. Logo, em primeiro momento, é de se analisar que não há substituição (pelos menos por agora), e sim, colaboração.
Este é o futuro do copywriting: automação da redação e do processo da escrita dinâmica.
Este artigo foi escrito por Sarah Gomes e publicado originalmente em Prensa.li.