O Direito Sistêmico nos Tribunais Brasileiros
O Direito Sistêmico é uma novidade dentro da seara jurídica brasileira. Mas o que é? E para que serve? Neste artigo você ficará mais por dentro deste assunto tão atual.
Primeiramente, cumpre destacar que o Direito Sistêmico diz respeito ao termo usado pelo juiz de Direito Sami Storch, o qual foi precursor na utilização da constelação familiar na justiça brasileira, principalmente na esfera do Direito de Família.
Nesse sentido, o objetivo é buscar a resolução dos conflitos familiares não só pelo viés do direito, mas sim sob a ótica de todo o sistema familiar. Desta forma, são utilizadas técnicas de constelação familiar com o intuito de facilitar as conciliações entre os membros de uma família, buscando soluções que realmente resolvam os conflitos.
O que acontece na prática? O juiz profere uma decisão que normalmente envolve menores, guarda, visitas e pensão alimentícia, mas os problemas persistem, como por exemplo a alienação parental ou o não pagamento da pensão aos filhos menores.
Nesses casos, a Justiça Brasileira vem se utilizando da constelação familiar, a fim de buscar compor, resolver os problemas realmente, visto que, muitas vezes um pai ou mãe tem dificuldades com os filhos ou em seus relacionamentos afetivos, por situações vivenciadas quando criança ou por outros entes de sua família.
A constelação familiar trabalha com vários aspectos, um deles é o pertencimento, você pertence a uma família e tem um lugar nela, o qual você precisa assumir. Em muitos casos, filhos assumem o papel do pai ou da mãe, por diversos fatores, como alcoolismo, esses filhos quando adultos enfrentarão problemas em sua vida, porque assumiram papéis que não eram seus.
Desse modo, pode-se dizer que a constelação familiar é uma forma de ciência relacionada as relações humanas que busca melhorar os problemas oriundos do sistema familiar. Fato é, isso vem surtindo bons resultados na esfera jurídica brasileira, conseguindo unir famílias e resolver conflitos que somente as leis não conseguiram sanar.
Este artigo foi escrito por TACIANE CAMILA CZAPLA KUYVEN e publicado originalmente em Prensa.li.