O Open Banking chega ao Brasil com a proposta de atingir diversas modalidades do setor financeiro. Empresas de crédito encontram no sistema a oportunidade de expandir seus negócios, conquistar clientes e fornecer produtos especializados.
Com o conceito em funcionamento, instituições financeiras e fintechs de créditos terão como atingir boa parte da população brasileira que não possui acesso ao serviço, dado que hoje, no Brasil, milhões de pessoas são desbancarizadas ou semi bancarizadas.
Na maioria das vezes, essa parcela da população possui conta corrente em alguma instituição financeira, mas acabam não tendo a oportunidade de garantir uma linha de crédito.
Porém, o crédito é um dos grandes propulsores da economia. Promove a competitividade entre as instituições financeiras, gera empregos e aumenta a inovação.
Danielle Olivetto, Head de Negócios para Digital Banking e Open Banking na Creditas, comenta que o Open Banking já promoveu algumas mudanças dentro da Creditas e permitiu que a mensagem da organização se torne ainda mais popular.
“A Creditas tem como premissa realizar sonhos através da concessão de créditos. Nós fazemos isso através de três ecossistemas: crédito imobiliário para aquisição da casa própria, crédito consignado e outro relacionado a veículos”, diz Danielle.
Através da garantia de pagamento por esses três ecossistemas, a Creditas consegue ofertar uma linha de crédito ampla. O Open Banking está sendo implementada na instituição por duas vias. A primeira é pelo processo técnico que engloba compliance, prazo do regulador e LGPD.
A outra via é voltada para a visão estratégica de como a Creditas poderá usar as informações disponíveis pelo Open Banking para, de fato, melhorar a vida do cliente.
O mercado de créditos sempre precisa contar com segurança, além de disponibilidade de dados para prover crédito às pessoas. O Open Banking facilitará este processo, com uma circulação de informações ainda maior do que a atual.
Uma das empresas mais antigas que fornece serviço de banco e integração de dados é a SPC Brasil. Ela atua no mercado há mais de 60 anos, e é considerada a precursora e vanguardista do mercado.
A SPC Brasil tem como premissa ser o “elo de confiança entre as pessoas”, diz Magno Lima, Superintendente de tecnologia, dados e inovação da organização.
A formação deste elo entre pessoas permite que as empresas que confiam na SPC possam ofertar seus produtos com muito mais garantia e segurança para seus negócios.
De acordo com Magno, a organização dispôs de um tempo para visitar birôs de crédito no Reino Unido para estudar sobre o futuro e a influência do Open Banking no mercado.
“São diversas informações que os birôs e instituições bancárias possuem, cadastro positivo, negativo e histórico bancário. Com o Open Finance, essas informações serão melhor administradas”, diz Magno.
A tomada de decisões em relação às informações e dados será assertiva, e a criação de produtos novos para o mercado se torna algo palpável. Além disso, as estruturas internas e tecnológicas das empresas de birôs de crédito precisarão passar por updates para aportar uma grande quantidade de dados.
Com o Open Banking teremos um mercado mais competitivo com diversas organizações que aplicarão a tecnologia a seu favor. Aqueles que conseguirem oferecer uma experiência única ao seu cliente, atrelada a serviços diferenciados, se destacarão.
As fintechs encontram no Open Banking a oportunidade de se sobressair, visto que com o compartilhamento de informações e acesso ao histórico bancário é mais simples ofertar serviços aos usuários
Rafael Pereira, Co-Founder na OpenCo. fala sobre como os avanços tecnológicos linkados com o Open Banking promovem grandes mudanças às fintechs de crédito.
“Em geral, o crédito é um produto de relação de confiança entre organização e cliente. Essa relação inversa faz com que a fintech tenha que conhecer a fundo seu cliente”, diz Rafael.
O papel dos dados nessa relação é permitir que a empresa possa fazer a melhor avaliação possível do histórico financeiro do cliente e consiga realizar a oferta que melhor se encaixa para os dois lados da moeda.
Rafael também menciona que o mercado de crédito ainda não tem uma parcela relativamente expressiva no PIB Brasileiro. Entretanto, com o Open Banking, novas organizações e fintechs poderão alcançar níveis mais relevantes que impactarão o mercado positivamente.
Quer saber mais sobre O impacto do Open Banking nos Créditos?
Assista a live com Bruno Loiola, Partner e Chief Growth Officer na Pluggy, Danielle G. Olivetto, Head de Negócios para Open Banking na Creditas, Magno Lima, Superintendente de Tecnologia, Dados e Inovação no SPC Brasil e Rafael Pereira, Co-Founder na OpenCo. para saber mais sobre o tema.
Este artigo foi escrito por Editorial Prensa.li e publicado originalmente em Prensa.li.