Rafael Schur começa sua apresentação mostrando dados de uma pesquisa primária que a EY está conduzindo sobre os hábitos bancários dos pequenos empreendedores e suas necessidades.
O Open Banking ajuda o mercado financeiro a aprimorar a forma como pessoas e empresas se relacionam com dinheiro. A premissa é simples: oferecer um acesso cada vez mais amplo e eficiente à realização de transações de valores, produtos e serviços.
E para garantir a oferta dos melhores produtos, ter acesso aos dados de negócios das empresas é fundamental.
De acordo com Rafael Schur, as próprias empresas já perceberam isso e estão cada vez mais interessadas em compartilharem seus dados de negócios. Mas o que elas ganham com isso? Serviços melhores, mais eficientes e, principalmente, mais adequados e de acordo com os seus negócios.
A pesquisa ainda mostra que os pequenos negócios sentiram o efeito da pandemia e estão em busca de soluções para os seus desafios. Soluções estas que estão atreladas à inovações tecnológicas.
Na segunda parte da live, Carlos conduz um bate papo com os convidados acerca de alguns pontos. O primeiro deles é sobre o estereótipo de que pequenas empresas carregam sistemas mais tradicionais e são resistentes à mudanças.
Vinícius Carrasco diz que isso não é verdade e que, normalmente, essas empresas se portam dessa forma por não terem acesso a serviços bancários, como crédito, para investirem na digitalização dos seus sistemas.
Neste ponto, o Open Banking será um grande aliado às pequenas e médias empresas. Visto que o acesso a crédito e produtos específicos se tornará mais simples atrelado ao empurrão da pandemia, as empresas que entenderem o movimento e instituírem a digitalização terão benefícios, além de verem seus lucros aumentarem.
Apesar do processo parecer somente benéfico, as empresas devem atentar-se a uma coisa: entender dados financeiros e como utilizá-los.
Ingrid Barth fala que, apesar do Open Banking estar, neste momento, sendo aplicado somente a pessoas físicas, as organizações podem se preparar para terem acesso a novas ofertas, produtos e serviços financeiros.
Dito isso, Ingrid frisa a importância da educação financeira para pequenos empreendedores. O dono da micro empresa não pode somente se alegrar com ofertas de crédito. Ele deve estar atento à política de utilização de suas informações, valores que serão negociados, entre outros.
Quer saber mais sobre o assunto? Veja a nossa live!
Este artigo foi escrito por Editorial Prensa.li e publicado originalmente em Prensa.li.