O inconsciente para Freud
Você sabe o que é o inconsciente? Ou já ouviu falar sobre o psiquiatra austríaco Sigmund Freud? Para aqueles que se interessam por assuntos relacionados a Psicologia ou apenas são curiosos e gostam de aprender sobre diversos assuntos, vou tratar sobre o conceito de inconsciente e explicar quem foi Freud.
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Quem foi Sigmund Freud?
Provavelmente você já ouviu falar que o psiquiatra Sigmund Freud é o “pai da psicanálise” e isso se dá por conta da sua contribuição para o surgimento da psicanálise, que tem como enfoque a psique humana.
Suas teorias como a do “id, ego e superego” e a do “complexo de Édipo”, possuem enorme relevância e importância no campo da Psicologia, sendo extensamente debatidas pelos psicanalistas.
Jakob Freud e Amalia Nathansohn foram os pais de Freud, sendo ele o primeiro de oito filhos do casal de judeus.
A respeito de sua trajetória profissional, Freud estudou medicina por nove anos na Universidade de Viena, onde se dedicou aos estudos de neurologia.
O que é o inconsciente?
O conceito do inconsciente é ponto central da teoria psicanalítica. Freud, por meio de sua experiência clínica, diz que o psiquismo não se reduz ao consciente e que certos conteúdos são possíveis à consciência após serem superadas certas resistências.
O psicanalista revelou que a vida psíquica é povoada de pensamentos eficientes, embora inconscientes, de onde se originam os sintomas. Freud localiza o inconsciente não como um lugar anatômico, mas como um lugar psíquico, com conteúdos, mecanismos e uma energia específica.
Freud, no que diz respeito à estrutura de personalidade, afirma que esta é composta por três grandes sistemas: Id, Ego e Superego. Embora cada uma destas partes da personalidade tenha suas próprias funções, propriedades componentes, dinamismos e princípios de ação, elas agem em estreita relação e trazem muitas contribuições para compreender o comportamento humano.
O Id (“isso”) é um sistema original de nossa personalidade, é a matriz de onde se origina o ego e o superego. O Id é constituído por tudo aquilo que é psicológico que é herdado que se faz presente em nós desde o nascimento, incluindo nossos instintos.
Podemos dizer que ele é o reservatório de toda nossa energia psíquica e distribui energia para os outros dois sistemas. Está em constate contato com os processos corporais, dos quais deriva a energia, o Id é nossa “verdadeira realidade psíquica, pois representa nosso mundo interno, nossa realidade subjetiva e não tem nenhum contato com nossa realidade objetiva.
O Ego (“eu”), segunda instância psíquica descrita por Freud, seria nossa noção da realidade, o mecanismo que nos mantem conscientes e em contato com a realidade que nos cerca. O ego é o executivo da personalidade, pois tem a função de controlar o acesso à ação, selecionando características do ambiente às quais irá responder, e resolve então que instintos serão satisfeitos e de que maneira.
Ao realizar estas funções executivas muito importantes, o ego precisa ainda tentar integrar as demandas conflitantes advindas do id, do superego e do mundo externo. O ego não existe separadamente do id. Seu papel principal é de mediar as exigências instintuais do organismo e as condições do ambiente que o cerca, seus objetivos são manter a vida.
Este artigo foi escrito por Brenda Natália e publicado originalmente em Prensa.li.