A atuação dentro do universo do Open Finance já é mais que uma realidade, e aos poucos vem se tornando uma necessidade no segmento das financeiras. Dessa forma, soluções e meios que visam a praticidade, flexibilidade e agilidade neste processo de adequação ganham espaço no mercado.
Daniel Campos, CTO e Head de Engenharia, mostra como a Finansystech utiliza métodos Low-Code ou No-Code, para atender os requisitos e necessidades das instituições e seus respectivos consumidores e clientes.
Tempo x Resultado
Tanto o Low-Code como o No-Code têm enorme potencial para descomplicar processos dentro do cenário do Open Finance, podendo variar de acordo com o perfil de cada instituição.
Dependendo da finalidade ou usabilidade, o Low-Code pode ser o mais apropriado, mas soluções No-Code podem sim estar presentes dentro do mesmo projeto, em etapas diferentes.
Daniel Campos acredita que é de suma importância entender e conhecer a fundo o padrão do usuário de cada cliente, pois, assim a equipe multidisciplinar da Finansystech consegue buscar os caminhos mais viáveis para aquela realidade.
Dessa forma, torna-se mais fácil definir como seu produto e respectivos módulos podem ser melhor apresentados e utilizados, diminuindo as taxas de resistência, e tornando a experiência do usuário mais otimizada e assertiva.
“Nossa ideia é facilitar e tornar o nosso produto muito mais abrangente em termos de mercado e usuários. Mas dependendo da situação, a flexibilidade que eu crio com um Low-code acaba sendo muito maior e traz muito mais valor ao meu cliente do que um produto No-code, mas o contrário também é possível.”
A etapa a qual o projeto se encontra é primordial para definir qual modalidade de ferramenta utilizar. Para determinado momento, o No-code pode ser mais acessível e agradável, para outros, talvez não.
Alinhamento de ideias e objetivos
Por mais que as metas sejam sempre o foco de qualquer campanha, o caminho a ser percorrido até cada um dos resultados finais é de suma importância para o sucesso.
De maneira geral, os processos de validação dos certificados de segurança, sincronização de back-end, dentre outros fatores, tornam-se os mais demorados e dificultosos no processo de ingressar no Open Finance.
Assim sendo, a Daniel enfatiza a importância de conhecer as necessidades de cada etapa de um determinado projeto. “Estar todo mundo na mesma sala, e utilizando ferramentas de Low-Code para falar a mesma língua, nesse início, é importantíssimo!”, diz.
Soluções por etapas
Após entender cada degrau e nível de necessidade do seu cliente, é possível sim que o Low-Code seja a solução mais indicada.
Um dos fatores mais determinantes no momento de optar qual ferramenta é saber em que setor aquela empresa atua, e também qual o nível de conhecimento técnico do colaborador responsável por aquele departamento.
A partir desse momento é que são determinadas as soluções para cada cliente.
“Low-Code sim, mas com algumas flexibilidades. Cada caso é um caso. Às vezes é um Low-Code, às vezes um Full Code, ou para resolver alguns problemas o melhor tipo de plataforma possível que a gente pode usar é o No-Code. Depende do momento.”
A variação neste leque de possibilidades, no que diz respeito a programação e códigos, pode parecer assustador para os menos familiarizados, porém é mais maleável e flexível do que se imagina.
De maneira geral, o objetivo é tornar a vida do usuário o mais simplificada possível, e tal meta pode ser alcançada por caminhos diferentes, mesmo que tenham como fim o mesmo objetivo, a facilidade e satisfação.
Para Daniel Campos, a praticidade é essencial não apenas para um produto final bem apresentável, mas também para manter a sua relevância alta, e impedir que ele deixe de ser útil ou necessário.
Inclusive, destacando que a ideia não é apenas conseguir atender a usuários que já tenham conhecimento prévio e aprofundado em tecnologia de maneira geral, mas sim a maior gama de pessoas possível.
Dessa forma, além de proporcionar soluções práticas, tanto para quem já tem intimidade com a tecnologia ou não, o objetivo final do projeto vai além de impulsionar instituições financeiras no universo do Open Finance, mas também democratizar a comunicação dentro de cada uma delas.
Este artigo foi escrito por Filipe Mello e publicado originalmente em Prensa.li.