A profissão do futuro: cibersegurança em expansão

Mudanças constantes definem o setor de segurança digital. Os cibercriminosos e os profissionais de segurança vivem eu um infinito jogo de gato e rato.  

O nascimento de cada ferramenta ou tecnologia sofisticada deflagra uma infinidade de novos vetores e táticas de ataque, que as equipes de segurança trabalham incansavelmente para identificar e bloquear. 

O ransomware é uma ilustração perfeita do estado em constante evolução das técnicas dos cibercriminosos.  

Temos também a situação com Pegasus que aconteceu há pouco, também como o mega vazamento de dados que colocou à venda dois arquivos contendo informações de milhões de brasileiros, entre outros. 

Isso gerou uma preocupação em garantir a segurança da informação interna das empresas, que passaram a repensar ou implementar estratégias de cibersegurança mais eficientes. Com isso, o mercado de trabalho para estes profissionais ficou ainda mais amplo. 

Especialmente na área de segurança digital, essa nova realidade representou a abertura de um leque de oportunidades para profissionais com conhecimento em prevenção de fraude, inteligência artificial, segurança da informação, proteção de dados, LGPD e outras habilidades relacionadas. 

Segundo dados do relatório IDC WW Covid-19 - Impact on, 42% das empresas entrevistadas apontaram crescimento no orçamento de TI em 2021, sendo o orçamento maior até do que o previsto antes da pandemia. 

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a expectativa é que o Brasil tenha demanda para mais de 420 mil profissionais de TI até 2024. 

O caminho para a segurança digital não é padrão

Você pode esperar uma resposta definitiva sobre a melhor maneira de se tornar um profissional de segurança digital.  

A verdade é que não existe um padrão acadêmico ou de carreira. Assim como no próprio campo, a formação dos profissionais de segurança é vasta e variada.   

Alguns estudam TI ou desenvolvimento de aplicativos, enquanto muitos têm diplomas completamente não relacionados e não fizeram um único curso de TI ou relacionado à segurança na faculdade. 

Mesmo assim, o profissional que desejar ingressar na área pode se atentar à alguns tópicos: 

• Portfólio de projeto atualizado;  

• Descrição das atividades e entregas realizadas;  

• Atualização do currículo e LinkedIn;  

• Descrição dos cargos desejados;  

• Cursos técnicos realizados, certificações;  

• Pretensão salarial (média). 

A segurança cibernética é uma das profissões mais desafiadoras e estimulantes da atualidade. Há uma quantidade enorme de oportunidades para aqueles com o nível certo de curiosidade, habilidade e ética de trabalho.  

À medida que as ameaças à segurança continuam a crescer em sofisticação, volume e gravidade, a nova geração de profissionais de segurança cibernética desempenhará um papel inestimável no aprimoramento de nossa segurança coletiva.