O que é realmente ser uma mulher empreendedora?

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Nos últimos anos, o termo “mulher empreendedora” se tornou uma palavra popular. Mas o que realmente significa ser uma mulher empreendedora? Na verdade, não existe uma definição única. No entanto, existem algumas características comuns que muitas mulheres empreendedoras compartilham. Isso inclui assumir riscos, ter uma visão para seus negócios e ser apaixonada pelo que faz. Continue lendo esse artigo para aprender mais sobre mulheres empreendedoras.

Uma breve história sobre mulheres empreendedoras

A história do empreendedorismo feminino é longa e possui diferentes variações. Desde os tempos antigos até os dias atuais, as mulheres sempre estiveram envolvidas em alguma forma de empreendimento. Certamente, as mulheres desempenham um papel vital no desenvolvimento de economias e negócios em todo o mundo. Isso vai desde administrar uma casa ou fazenda até investir em novos negócios.

No Brasil, as mulheres quitandeiras são consideradas as primeiras empreendedoras do país. Elas eram mulheres negras, algumas escravizadas, que vendiam alimentos na rua. Geralmente, os produtos vendidos eram frutas vindas de suas próprias plantações. Assim, conseguiam garantir o sustento da sua família. Este é um exemplo de como as mulheres sempre estiveram na vanguarda do empreendedorismo, mesmo não sendo reconhecidas por isso.

Nos últimos anos, há um ressurgimento do interesse pelo empreendedorismo feminino, à medida que mais e mais mulheres estão abrindo empresas e assumindo papéis de liderança no mundo dos negócios. Então, esse foco renovado nas mulheres empreendedoras levou a muitas perguntas sobre o que é ser uma mulher empreendedora no Brasil.

Mas, o que realmente significa ser uma mulher empreendedora? Significa ser pioneira, assumir riscos e ser uma mulher visionária. Ou seja, significa ter a coragem de começar seu próprio negócio e a determinação de torná-lo um sucesso.

O conjunto de habilidades de uma mulher empreendedora

De fato, cada mulher tem suas próprias habilidades e experiências únicas. Desse modo, é difícil dizer quais são as habilidades essenciais que uma mulher empreendedora deve ter. Porém, existem algumas características comuns que muitas mulheres empreendedoras compartilham. Por exemplo, forte ética de trabalho, paixão por seus negócios, habilidades criativas de resolução de problemas e resiliência diante de dificuldades.

Uma mulher empreendedora é uma tomadora de riscos, pois ela não tem medo de assumir novos desafios. Inclusive, isso não é uma tarefa fácil, pois ainda existe muito machismo em nossa sociedade. Ou seja, muitas vezes as mulheres precisam provar constantemente que conseguem ser tão bem-sucedidas quanto os homens. Por fim, ser uma mulher empreendedora também requer um certo nível de autoconfiança. Isto é, acreditar no seu potencial mesmo quando muitas pessoas duvidam de você.

Apesar desses desafios, existem muitas mulheres empreendedoras que fizeram de seus negócios um sucesso. Confira alguns nomes:

Adriana Barbosa: fundadora da PretaHub, uma empresa com foco e incentivo das tendências negras.

Cristina Junqueira: Uma das fundadoras do banco digital Nubank.

Luiza Trajano Donato: Proprietária da Magazine Luiza, umas das maiores redes de varejo do país.

Nathalia Arcuri: Fundadora do Me Poupe!, a maior plataforma de entretenimento financeiro do mundo.

Paola Carosella: Empresária e chef de cozinha, proprietária de um dos restaurantes mais famosos de São Paulo.

Oprah Winfrey: Uma das empreendedoras mais bem sucedidas do mundo. Ela começou seu próprio império de mídia, que inclui agora seu talk show, revista e clube do livro.

Desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras

Começar e desenvolver um negócio é um trabalho árduo, não importa o seu sexo. Contudo, as mulheres enfrentam alguns desafios únicos quando se trata de empreendedorismo. Desde obter acesso a capital e oportunidades de networking até equilibrar maternidade e negócios, as mulheres precisam superar vários obstáculos para construir uma empresa de sucesso. Outros fatores como falta de incentivo, dupla jornada de trabalho, a pressão da mídia social e a discriminação inconsciente também podem impactar a jornada empreendedora de uma mulher. Além disso, o preconceito de gênero pode dificultar que as mulheres sejam levadas a sério como líderes empresariais.

Apesar desses desafios, mais e mais mulheres estão optando por se tornar empreendedoras. De fato, de acordo com pesquisas realizadas pela Rede Mulher Empreendedora, o empreendedorismo feminino cresceu 40% no ano de 2021. No Brasil, existem cerca de 30 milhões de mulheres empreendedoras.

Embora existam certas dificuldades, ser uma mulher empreendedora pode ser incrivelmente gratificante. As mulheres que dão o salto para o empreendedorismo são muitas vezes movidas pelo desejo de criar algo novo e inovador, resolver problemas e fazer a diferença no mundo. Ou seja, essas mulheres são apaixonadas por seus negócios e determinadas a ter sucesso. Elas veem o fracasso como uma oportunidade de aprendizado e estão sempre procurando novas maneiras de crescer e melhorar suas empresas.

Como incentivar o empreendedorismo feminino?

Há muitas maneiras de incentivar o empreendedorismo feminino. Uma delas é criar um ambiente propício à atividade empreendedora. Ou seja, fornecer apoio e recursos para mulheres que desejam iniciar seus próprios negócios.

Além disso, é importante fornecer oportunidades para que as mulheres desenvolvam suas habilidades de negócios. Certamente, isso pode ser feito através de programas de treinamento, conferências e eventos de networking entre mulheres.

Aumentar a conscientização sobre os sucessos das mulheres empreendedoras pode ajudar a inspirar mais mulheres a seguir esse caminho. Portanto, é importante criar modelos de mentoria com mulheres empreendedoras destaque em suas áreas.

Sobretudo, o importante é que as mulheres acreditem na possibilidade de realizar seus próprios sonhos empreendedores. Por fim, ser uma mulher empreendedora significa ter fé em si mesma e na capacidade de ter sucesso.

Este artigo foi escrito por Adriana Wiechorek e publicado originalmente em Prensa.li.