Todo mundo sonha em ter controle sobre suas próprias finanças. Saber discernir qual o melhor investimento a ser feito, qual banco oferece melhores condições de financiamento, menores taxas e oportunidades. No entanto, em um país com aproximadamente 45 milhões de pessoas sem conta bancária, este parece ser mais um sonho do que uma realidade.
Apesar de parecer utópico, foi em 2015 que o mundo deu seu primeiro passo rumo a essa realidade, quando na Inglaterra passou a discutir a adoção de novas diretrizes de pagamento voltadas a promoção do desenvolvimento e uso de inovações através de dispositivos móveis e meios online.
Assim surgiu o Open Banking, conceito que dá nome ao sonho de colocar na mão do consumidor o poder sobre seus dados e informações financeiras, fortalecendo-o e aumentando sua gama de opções e oportunidades ligadas ao setor monetário. ligadas ao setor monetário.
Porém, Roberto Campos, presidente do Banco Central, entidade responsável pela regulamentação do Open Banking no Brasil, divulgou que o termo utilizado não correspondia a realidade do sistema proposto. Dessa forma, a nomenclatura utilizada passou a ser Open Finance, que em tradução livre significa “sistema financeiro aberto”. Isso ocorre, pois este novo mercado financeiro não trata somente de transformações unicamente do sistema bancário, mas sim do âmbito financeiro nacional como um todo.
Com o tema em alta no mundo, uma figura ganha destaque, Eyal Sivan, Head of Open Banking na Axway. Com 25 anos no ramo de Tecnologia da Informação (TI), experiência em gerenciamento, análise de negócios, arquitetura e integração de sistemas, além de ser conhecido como Mr. Open Banking, o especialista acredita que esse novo modelo financeiro pode melhorar a vida de milhões de pessoas ao facilitar e promover um ecossistema financeiro mais inovador, resiliente e inclusivo.
A expressão “open” está atrelada ao fato de o consumidor ter direito e controle sobre suas informações. Assim, esse sistema aberto é o início da definição de um padrão, no qual haverá a possibilidade de realização de um processo em que o usuário é portador de seus dados.
Neste caminho, é essencial que a comunicação entre consumidor, instituições e terceiros seja aberta e com constante troca de informações. Assim, o conceito poderá ser levado para além do sistema financeiro, abrangendo outras áreas, como, por exemplo, a de seguros.
De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), para que seja possível a implementação de uma estrutura aberta, é preciso considerar alguns pontos:
Direito de dados pelo cliente;
Fornecimento de consentimento pelo usuário;
Governança de dados e financiamento;
Implementação e monitoramento;
Levando em consideração que o princípio basilar deste novo sistema aberto é a redução de informações assimétricas entre a tríade consumidor, instituições financeiras e terceiros, um sistema regulatório, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), torna-se essencial.
Foi sobre esse escopo, de fornecer e melhorar o panorama da população a respeito do tema, que surgiu o Open Finance Conference. O evento que acontece do dia 27 a 29 de outubro também contará com a participação do Mr. Open Banking, Eyal Sivan.
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