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Banco Central dobra apostas no Pix; FICO marca presença na Open Finance 2050 e na Febraban Tech; Reino Unido fortalece ecossistema Open Finance.
Quinta-feira e você não pode terminar a semana sem ler a sua Prensa Open!
Hoje, o nosso papo é sobre:
Banco Central dobra apostas no Pix;
FICO marca presença na Open Finance 2050 e na Febraban Tech;
Reino Unido fortalece ecossistema Open Finance.
Banco Central reforça investimentos na evolução do Pix
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, ressaltou — durante palestra no evento promovido pelo Valor Capital Group — que produtos melhores, feitos mais sob medida, com custo mais baixo e com mais transparência estão na essência do Open Finance. A principal novidade compartilhada pelo executivo é o Pix automático (com previsão para 28 de outubro) e o Pix via aproximação.
O primeiro vai servir para agendar pagamentos de serviços de recorrência, como contas de água e luz, mensalidades de escola, academia, streaming, clube de assinaturas, entre outros. Já o Pix por aproximação vem na esteira do Pix automático, segundo Campos Neto. O presidente do BC afirmou que, ao trabalhar nisso, sempre surgem novas ideias e a da aproximação surgiu na semana passada em associação com carteiras, como o Google Pay e a Apple Pay.
Do México ao Brasil
Acontece na Cidade do México entre os dias 13 a 14 de junho o Open Finance 2050. A plataforma de networking reúne mais de 230 palestrantes e 2.000 participantes que participam ativamente da construção e revolução do ecossistema global de fintechs.
“As startups Fintech têm um papel importante na melhoria de produtos e serviços financeiros, temos sido promotores da inclusão financeira graças à flexibilidade, às vantagens da tecnologia e à nossa rápida adaptabilidade ao mundo econômico, como está a acontecer atualmente com a adoção da Inteligência Artificial (IA) — para dar o próximo passo na evolução do ecossistema financeiro e, assim, proporcionar mais oportunidades para a população em geral”, afirma Mario Hernández, CEO e cofundador da finvero e do Open Finance 2050.
A FICO é uma empresa de software analítico que ajuda empresas em mais de 90 países a tomar melhores decisões, que levem a níveis mais elevados de crescimento, rentabilidade e satisfação do cliente. A diretora de vendas Gilma Diaz irá participar de um painel na Open Finance 2050 intitulado "IA em Fintech: A fusão de duas revoluções tecnológicas", no dia 14 de junho, para falar sobre como a capacidade da IA de processar grandes volumes de dados e aprender com eles está permitindo novas aplicações que melhoram a eficiência, a precisão e a personalização dos serviços financeiros.
No Brasil, a FICO também marca presença na Febraban Tech, que acontece entre os dias 25 e 27 de junho, no Transamerica Expor Center. No evento, os executivos discutirão temas como IA responsável, composability e transformação digital, avanços e tendências no combate a fraude, PIX e Open Finance, tendências e uso da tecnologia de gêmeos digitais, centralidade do cliente e comunicação em tempo real e o uso da IA generativa para relacionamento com o cliente.
Enquanto isso, no Reino Unido…
O Brasil é liderança exemplar do Open Finance ao redor do mundo. No entanto, o pioneirismo do Reino Unido ainda é um tópico relevante para compreender o ecossistema e como ele reverbera nos outros países.
Os desenvolvimentos recentes dos dados inteligentes no contexto dos serviços financeiros envolvem a finalização da Data Protection and Digital Information Bill (DPDI Bill) (em tradução livre: Lei de Proteção de Dados e Informações —semelhante à LGPD no Brasil) e uma proposta do Joint Regulatory Oversight Committee (JROC) (em tradução livre: Comitê Conjunto de Supervisão e Regulamentação) para evoluir a Entidade de Implementação de Open Banking.
O Head of Fintech Propositions, Luke Scanlon, detalhou em artigo para a FinExtra as principais considerações sobre o futuro dos dados inteligentes, do Open Finance e dos serviços financeiros. Confira:
Lei de Proteção de Dados e Informações Digitais (DPDI Bill):
Propõe mudanças significativas nas leis de proteção de dados do Reino Unido, diferenciando-se das normas da União Europeia;
Inclui componentes de informações digitais que são cruciais para o avanço dos dados inteligentes e do open finance;
Prevê mecanismos para a portabilidade de dados e o compartilhamento seguro de dados dos clientes mediante solicitação, dando poderes ao governo para exigir a participação de organizações que detêm dados;
A finalização da lei foi adiada devido à convocação de uma eleição, impactando a rapidez com que o Reino Unido pode avançar nos planos para open finance e dados inteligentes.
Propostas do Comitê Conjunto de Supervisão Regulamentar (JROC):
O JROC propõe evoluir a Entidade de Implementação de Open Banking (OBIE) para que ela possa efetivamente entregar diversas iniciativas de open finance e dados inteligentes;
A nova entidade será financiada por uma maior proporção do mercado relevante, o que deve facilitar suas atividades;
A OBIE tem sido fundamental no desenvolvimento de padrões de dados e tecnologia, que agora servirão de modelo para futuros esquemas de dados inteligentes;
As propostas visam permitir que empresas e clientes aproveitem ao máximo os dados que possuem, combinando diferentes fontes para obter melhores insights e acessar novas oportunidades.
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Essa foi a sua Prensa Open da semana! Nos vemos em breve, ok?