Hoje mais do que nunca as empresas devem estar preparadas para mudanças. Isso é exigido do mercado. Quando falamos de softwares, pensamos em algo sem limitação física, que deveria estar em constante mudança. É justamente sobre saber abraçar algumas destas mudanças que Peter Kreslins, CTO e Cofundador na Digibee, em sua palestra na 5ª edição do APICON.
Para o CTO, a arquitetura é a base única que nos permite inovar e fazer coisas diferentes. Ela ajuda organizações a receberem a inovação de forma mais tranquila. Caso isso não ocorra as empresas ficam sem poder competitivo. Sendo assim, é preciso eliminar tal rigidez das organizações e acabar com a imutabilidade.
OS sistemas a que Peter se refere são rígidos e não foram projetados para mudanças, ou seja, não favorecem novas iniciativas de negócios e demandas do mercado, sendo um grande entrave. São sistemas altamente acoplados, o que, com o tempo, dificulta de compreender todas as suas dependências criadas como:
Dependências de modelo de dados;
Dependências de tecnologias;
Dependências de performance;
Dependências lógicas.
Tudo o que foi mencionado acima impede que as empresas avancem. Uma das consequências dessas dependências são projetos longos e arriscados, chegando a dura meses, como migrações de ERP, mudanças legais e criação de novos canais.
Peter aponta que as empresas precisam fazer uma transição para uma arquitetura de integração moderna. A partir daí as organizações deixariam de ser grandes ilhas isoladas e começariam a participar de um ecossistema, criando assim novas capacidade de valor para o usuário.
“Empresas tem de ter as bases necessárias para se conectar, mas que isso elas devem ser capazes de se reconectar, mudar o que está fazendo, receber um novo parceiro, constantemente ter a capacidade de falar com coisas novas”, afirma o CTO.
Para quebrar a rigidez desses sistemas, Peter cita três ingredientes para uma arquitetura de integração moderna:
Stack tecnológico — Este deve abstrair a complexidade, ou seja, menos códigos, ser mais autoajustável e também orientado a boas práticas. A segurança também é um fator importante desse ingrediente, principalmente quando levamos em conta ciclo de vida, workloads, credenciais e privacidade.
Amigável a conexões — Tal arquitetura precisa promover experiências de conexão
Acelerador de times — A construção de novos negócios se vale muito não apenas pelas conexões feitas, mas pela colaboração. Os times devem ser independentes, autossuficientes, distribuídos e remotos.
Quer entender um pouco mais sobre a palestra? Vem conferir o vídeo!
Este artigo foi escrito por Peter Kreslins e publicado originalmente em Prensa.li.