A revolução do setor bancário já está acontecendo, e para Marcelo Moreira, Customer Success Director da Technisys, a transformação digital é ainda mais crítica no setor bancário, tanto por conta da inovação quanto pela concorrência acirrada.
Cada vez mais os clientes demandam novas soluções para interagir de maneira contínua. Para manter sua relevância no mercado os bancos foram obrigados a rever suas estruturas tradicionais e a adquirir a capacidade de se diferenciar, criar e se adaptar às mudanças.
Porém conhecer as demandas é diferente de estar de fato preparado. O setor bancário ainda não se encontra em um estágio de maturidade digital. Segundo relatório de banco digital "The State of Digital Banking Transformation" apenas 12% das empresas pesquisadas em 2019 se consideravam "líderes" digitais.
Além disso, menos da metade das empresas pesquisadas afirmaram que estavam preparadas para ameaças competitivas, expectativas dos clientes ou avanços tecnológicos.
Segundo Marcelo, temos " muitos bancos que apenas fazem melhorias em seus aplicativos, mas isso não conta como uma transformação digital,isso não é mudar a forma como cliente se relaciona com banco". O processo de mudança de relacionamento co o cliente é mais complexo do que parece.
Nem sempre a implementação de plataformas SaaS é a melhor forma de mudar esse cenário. A colocação de produtos em estratificação de fornecedores sob a infraestrutura bancária tradicional cria um ambiente autolimitado. Os fornecedores estão ditando quais serviços os bancos podem ofertar, não o cliente.
As pessoas são a prioridade para impulsionar a mudança cultural. Os bancos precisam primeiro de alinhamento interno. 76% dos executivos de serviços financeiros pesquisados afirmaram que a falta de cultura digital, segundo o relatório "Banco digital na América Latina" da Technisys, em parceria com programa GMIX de Stanford.
Repensar a jornada do cliente para que este esteja no centro de todas as decisões de criação. A experiência que uma empresa oferece é tão importante quanto seus produtos e/ou serviços, os bancos não são uma exceção. A capacidade de oferecer uma experiência premium é um dos pontos que ajudam a determinar os vencedores e perdedores no setor bancário digital.
Encontre uma plataforma que ofereça flexibilidade estrutural. Construir do zero é uma tarefa audaciosa e dispendiosa. A melhor opção é implementar uma plataforma moderna, centrada em API e baseada em nuvem. Isso irá possibilitar:
A criação de um ecossistema por meio de APIs dinâmicas;
Acesso bancário na nuvem aos dados do cliente;
Início rápido da estrutura de aceleração.
Case Banco Banense
O Banese é mencionado por Marcelo como um exemplo de banco que está sendo bem sucedido dentro do contexto de transformação digital, e parte disso provém dos três passos que estão sendo seguidos. Para Anderson Andrade, Superintendente de Controles do Banese, quando o assunto é esteira de expansão de um negócio, é preciso lembrar da jornada de transformação digital, já que a expansão fica mais rápida e com menos custos.
Dessa maneira, o projeto do Banese digital "representa o melhor dessas duas iniciativas, se por um lado precisamos expandir os negócios, por outro temos a jornada de transformação digital do banco". Anderson ainda afirma que o Banese digital " não é um canal nem um novo produto, ele é muito mais do que isso". Para ele é um banco do presente, do aqui e agora, não do futuro.
Quer conhecer mais sobre o case Banese? Acompenhe a palestra na íntegra!
Este artigo foi escrito por Marcelo Moreira e publicado originalmente em Prensa.li.