Pix: agenda evolutiva implementa Pix Saque e Pix Troco
Serviços estarão disponíveis em 29 de novembro. Não haverá tarifas para pessoas naturais em 8 saques por mês.
Aprovado pelo Banco Central, no próximo dia 29 de novembro será implementado o Pix Saque e o Pix Troco.
Com potencial de trazer benefícios para toda a sociedade, os usuários contarão com mais opções de acesso ao dinheiro físico e ao troco fácil, já que ambas as novas modalidades poderão ser feitas em locais como padarias, lojas de departamento, supermercados e não apenas em caixas eletrônicos.
"O propósito do BC é aumentar a capilaridade de pontos de retirada de recursos em espécie aos usuários finais do Pix, além de promover o aumento da eficiência nos serviços de saque por meio da redução de custos e de melhorias nas condições de oferta e de precificação", sintetizou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC, João Manoel Pinho de Mello.
Margens e limites para a nova modalidade
Produtos da Agenda Evolutiva do Pix, o limite máximo das transações do Pix Saque e do Pix Troco será de R$ 500,00 durante o dia, e de R$ 100,00 no período noturno (das 20 horas às 6 horas). Haverá, no entanto, liberdade para que os ofertantes dos novos produtos do Pix trabalhem com limites inferiores a esses valores caso considerem mais adequado aos seus fins
Não haverá cobrança de tarifas para clientes pessoas naturais (incluindo empresários individuais) por parte da instituição detentora da conta de depósitos ou da conta de pagamento pré-paga para a realização do Pix Saque e/ou do Pix Troco para até oito transações mensais.
Para o comércio que disponibilizar o serviço, as operações do Pix Saque e do Pix Troco representarão o recebimento de uma tarifa que pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação, a depender da negociação com a sua instituição de relacionamento. A instituição de relacionamento do usuário sacador é quem fará o pagamento dessa tarifa. A oferta do serviço diminuirá os custos dos estabelecimentos com gestão de numerário, como aqueles relacionados à segurança e aos depósitos, além de possibilitar que os estabelecimentos ganhem mais visibilidade para seus produtos e serviços (“efeito vitrine”).
Fonte: Banco Central