Planejamento Financeiro: principais riscos que ameaçam sua segurança financeira
Um dos pilares do planejamento financeiro é a análise de riscos do cliente, ou seja, verificação de possíveis eventos futuros incertos, ou certos (como é o caso da morte) e mapeamento de estratégias a fim de assegurar esses riscos caso eles ocorram. Nesse sentido, podemos elencar os principais riscos os quais qualquer pessoa está submetida ao longo da vida.
O primeiro risco é o do desemprego, nesse caso, a pessoa pode sofrer com a ausência de renda por um período ou a perda inesperada da renda.
As suas consequências são a impossibilidade de honrar financiamentos contratados, interrupção de projetos ou objetivos, impossibilidade de pagamento de educação própria ou de dependentes e queda no score, implicando em créditos futuros mais caros.
O segundo risco é o de problemas de saúde. Nesse caso, haverá o afastamento do trabalho devido a problemas de saúde ou risco de gastos elevados com a saúde e tratamento.
As consequências variam desde a impossibilidade de gerar renda no curto prazo, bem como gastos inesperados com tratamentos, hospitais, remédios, equipamentos ou internações e, até mesmo, a possível perda de emprego.
O terceiro risco é o de perdas materiais. Podemos exemplificar como a manutenção ou a substituição de bens.
As perdas materiais podem gerar descapitalização, impossibilidade de trabalhar até a efetiva substituição do bem, ausência de moradia e de transporte.
O quarto risco é de acidente. Nesse caso há a possibilidade de perda de capacidade de geração de renda temporária ou permanente e a incapacidade pode ocorrer de forma total ou parcial.
Pode acarretar o afastamento do trabalho, diminuição da renda, perda definitiva da capacidade laboral e mudança de ramo de atuação profissional. Um exemplo clássico é de um médico cirurgião que perde o movimento das mãos ou um jogador de futebol que perde o movimento das pernas.
O quinto último risco e certo mais comum é o de morte, o qual pode ocorrer o falecimento do gerador de renda, além dos custos de inventário que podem ser altíssimos.
Suas consequências são a diminuição ou ausência de renda familiar, gastos com inventário, bloqueio de bens durante o processo de inventário e gastos com funeral.
Considerando esses potenciais problemas, o planejador financeiro deve tratar cada um de forma individual e personalizada ao seu cliente, com uma estratégia e maneira diferente de lidar.
Apesar de serem riscos comuns, temos como hábito não nos planejarmos para esses tipos de eventos incertos, porém plenamente factíveis. É nesse momento que entra o planejador financeiro, com o papel de mitigar os riscos envolvidos e analisar a situação real do cliente, bem como projeções, a fim de indicar a melhor estratégia para cada risco apontado.
O planejamento comporta, não só as estimativas e riscos envolvidos, como o auxílio na escolha de produtos financeiros a fim de transferir esses riscos, tornando a vida do cliente muito mais estável e segura, quando se trata de blindagem pessoal e patrimonial.
Desta forma, a blindagem pessoal e patrimonial deve caminhar em conjunto com todas as outras etapas do planejamento financeiro para que o cliente não se veja surpreendido por um evento incerto que pode comprometê-lo a alcançar seus objetivos financeiros e padrão de vida.
Neste artigo, elencamos as principais etapas do planejamento financeiro e seus benefícios.
E você? Já passou por algum evento parecido? Como lidou e quais foram as consequências financeiras neste caso?
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Este artigo foi escrito por Juliana de Jesus Cunha Chiose e publicado originalmente em Prensa.li.