Política de Humanização à saúde - análise prática sob a ótica de gestão da organização NotreDame.
1. DELIMITAÇÃO DO TEMA
O desenvolvimento deste artigo delimita-se em apresentar princípios das diretrizes do PNHAH e, posteriormente, em correlacioná-las às práticas de gestão da empresa NotreDame Intermédica.
1.1. METODOLOGIA
O presente trabalho, foi desenvolvido por meio do método dedutivo, de pesquisa exploratória, por meio de levantamento de dados secundários em bibliografias, artigos, revista etc. O material foi descrito com base em materiais fornecidos pelo Ministério da Saúde [21--]; Chiavenato (2016); Kemp (2011); Sonelise. Cizoto. Diégues e Pinto (2015) etc.
2. POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO E ATENDIMENTO HOSPITALAR
O Ministério da Saúde apresenta os princípios para a política de humanização e atendimento hospitalar como proposta de levantar dados sobre a satisfação do usuário frente à qualidade dos serviços na saúde.
A principal proposta desta política é a criação de diretrizes que possam determinar procedimentos que assegurem a qualidade no atendimento hospitalar ao indivíduo.
O Ministério da Saúde estabelece que os maiores índices de insatisfação implicam na incapacidade de alguns médicos em saber ouvir e saber interpretar o caso do paciente.
Para tanto, determina-se aos profissionais da saúde, como critérios básicos para exercer a função:
Saber dar a devida atenção ao paciente
Saber compreender as queixas do paciente
Saber suprir a expectativa para efetivar o atendimento conforme a necessidade do paciente
Estes são fatores que, quando comparados à fatores impostos e correlacionados a assuntos sobre o espaço adequado para recepcionar e prestar atendimento, a quantidade de colabores ideal para prestá-lo, introdução e manutenção de tecnologias, poderá ser classificado como fator preferencial a ser tratado em pautas direcionadas a humanização e atendimento hospitalar.
O Ministério da Saúde aponta que a utilização de altas tecnologias e procedimentos gerenciais são os grandes responsáveis por garantir a qualidade do atendimento hospitalar ao indivíduo.
Por meio das tecnologias, a organização hospitalar poderá implementar recursos digitais que podem otimizar o tempo de espera no atendimento durante a recepção do indivíduo.
Por meio de práticas gerenciais, a companhia pode propor processos de treinamento, antevendo aprimorar a habilidade dos médicos correlacionado ao “saber ouvir” e saber interpretar.
A qualidade de atendimento hospitalar ao indivíduo é algo estipulado por lei.
A intenção do programa de humanização à saúde é propor meios de suprimir os adventos que implicam na melhoria de qualidade do atendimento público, de competência e afeição ao profissional da saúde.
O Programa Nacional de Humanização de Assistência Hospitalar tem a nomenclatura abreviada em PNHAH. Propõe-se, então, com a criação desse programa, sistematizar, padronizar e introduzir conceitos sobre qualidade que podem aprimorar o relacionamento entre companhia hospitalar e paciente.
Dentro deste contexto, o PNHAH pretende aprimorar a relação entre profissional de saúde e paciente respectivamente, e, em perspectivas maiores, a relação entre profissionais da saúde e sociedade.
Acredita-se que desta forma, é possível valorizar toda a subjetividade do paciente enquanto presente e durante a prática de assistência à saúde.
Respectivamente, é possível que a organização de saúde se torne moderna, compreensiva, simpática, de maior inteligência organizacional, de melhores tecnologias, de melhores condições para suprimir a necessidade do paciente durante a prestação de serviço.
Dentro da política de diretrizes do PNHAH, está descrito que, para alcançar o objetivo proposto por ela, é preciso achar meios que possam conscientizar os diretores hospitalares (Processo atitudinal) quanto ao assunto humanização da saúde. É importante seguir e cumprir com os procedimentos para o aprimoramento na qualidade dos serviços.
Apesar da dependência decisória advinda dos diretores, fica evidente em um trecho das diretrizes do PNHAH que suas políticas são compulsórias e, portanto, toda organização hospitalar tem ou terá o dever de seguir os procedimentos impostos para aprimorar a relação e qualidade do atendimento ao paciente.
O hospital que estiver padronizado conforme as diretrizes de humanização da saúde do PNHAH, receberá um tipo título de qualidade, denominado de “hospital humanizado”, com validade de um ano.
Acaba tornando-se compulsória a adoção da política de humanização à saúde, por quê? Porque os títulos de qualidade valorizam a imagem da organização mediante o âmbito de mercados capitais, na perspectiva de atrair novos investidores etc., vantagens competitivas de mercado.
Para alcançar o status de hospital humanizado, necessita-se seguir um padrão de assistência e funcionamento global que estejam à luz dos indicadores de humanização e sob os princípios e diretrizes do PNHAH
O escritor Filhos [21--], apresenta eixos, indicadores avaliativos e de monitoração do PNHAH.
Decidiu-se separar algumas diretrizes e procedimentos iniciados para à avaliação e monitoramento do PNHAH.
Esses indicadores foram descritos em matrizes e, por ter uma grande quantidade de diretrizes, foram selecionadas aquelas que se correlacionam com a gestão de colaborador para posteriormente introduzi-las na companhia onde será aplicado o estudo de caso.
2.1. Notre Dame Intermédica e Práticas de Políticas de Humanização e Atendimento Hospitalar.
O grupo NotreDame Intermédica Participações S.A (GNDI), é uma companhia que atua exclusivamente na área de saúde bucal. Atualmente, ofertam-se planos para pessoas físicas e jurídicas.
O grupo é uma companhia de capital aberto e possuí grande destaque no mercado. Até o fechamento desta edição, suas ações, atualmente (2022) possuem em média um valor de mercado igual a R$85,00.
Em seu planeamento, é possível ver em destaque que a companhia é uma organização que se preocupa com o capital humano e questões relacionadas com infraestrutura.
Ambas as preocupações podem ser relevantes mediante os índices de avaliação e monitoramento propostos pelo PNHAH e ambas têm correlação com o ambiente interno da organização.
O estudo voltado para os conceitos sobre o capital humano se apropria de princípios voltados para a valorização do colaborador quanto à qualidade de vida e desenvolvimento do mesmo no âmbito organizacional.
Os benefícios voltados para tal preocupação traduzem-se em colaboradores motivados e capacitados frente ao atendimento hospitalar.
Uma organização estruturada conforme a realidade é uma organização que tem maior probabilidade prestar um serviço ágil e de qualidade.
Os benefícios frente ao foco são diversos. Dentre eles, a possibilidade de implantar estratégias sobre capital humano.
A Matriz I é uma das várias matrizes de desenvolvimento de ações e indicadores na atenção hospitalar proposto pelo PNHAH.
Tendo em vista a competência necessária e a afeição com profissional da saúde, realizou-se uma breve análise entre os itens da matriz e práticas encontradas no ambiente de organização da NotreDame.
Observa-se a impressão sobre implementar gestão descentralizada participativa.
A. Identificou-se que o GNDI orienta seus colaboradores, por meio descentralização de informações, sobre o código de ética da companhia, que envolve a transmissão de mensagens que vão desde políticas internas até políticas externas (leis).
B. Identificou-se que a organização limita a tomada de decisões do colaborador mediante dúvidas ou problemas com o código de ética implementado. O dito colaborador deve procurar imediatamente seu líder para solucionar as questões.
C. Identificou-se que a NotreDame busca compreender as manifestações do colaborador, e não aplica medidas coercitivas quando tal fato ocorre.
Dentro do contexto dos itens A, B e C, é possível concluir que o GNDI possui práticas de descentralização quanto às condutas de ética que são compartilhadas com todos os colabores, de todos os níveis.
Fica evidente que a companhia possui práticas de ação participativa ao dar atenção para as manifestações alheias dos colaboradores.
Contudo, o GNDI parece trabalhar com uma estrutura de liderança burocrática, onde busca-se centralizar o poder de decisão somente nos líderes, ou seja, os colaboradores não possuem autonomia para resolver problemas relacionados às condutas de ética.
A gestão burocrática tende a reter informações, havendo um paradoxo quanto ao princípio da descentralização. É característica da ação participativa dar autonomia para os colaboradores de nível operacional resolverem problemas. Para tanto, a organização pode mudar um pouco a sua cultura promovendo práticas de empowerment.
2.2. NotreDame Intermédica e Práticas de Responsabilidade Social.
As organizações nos dias atuais são cobradas continuamente por hábitos melhores em suas atividades e devem ter boas práticas que promovam o bem dos indivíduos enquanto colaboradores e membros de uma sociedade.
Deve-se respeitar todo o contexto da cultura historial construída na região onde está instalada, deve-se respeitar todas as pessoas que a cercam devido à estória e momentos interpessoais vividos e divididos com outros indivíduos.
O GNDI é uma companhia que estipula em seu planejamento de condutas e código de éticas voltadas para a responsabilidade social.
“O (GNDI) incentiva e apoia seus colaboradores a participarem dos projetos e reforça a importância de sua conduta ética junto à comunidade e também através de programas de voluntariado”.
Assim como incentiva:
A Promoção de campanhas de preservação contra doenças
Campanhas que promovem melhores hábitos de saúde
Busca-se práticas sustentáveis na emissão de agentes toxicológicos a fim de preservar o meio ambiente
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, IDALBERTO. Gestão Financeira; uma abordagem introdutória. Editora Manole. Barueri-SP 1ed, 2014.
GRUPO NORTE DAME INTERMÉDICA. Código de Conduta Ética.
GRUPO NOTRE DAME INTERMÉDICA. Relatório da administração.
GRUPO NORTEDAME INTERMÉICA. Sobre o grupo.
HUMANIZA SAÚDE. Política de Humanização da Assistência à Saúde.
KEMP, KÊNIA. Homem e Sociedade. - São Paulo: Editora Sol, 2011.
O Conceito de Humanização no Atendimento Hospitalar. Brasil [21--? ].
VIANA, REJANE VIEIRA. A Humanização no Atendimento: Construindo uma Nova Cultura. Brasília. 2004.
Este artigo foi escrito por Michael Vinícius Marques e publicado originalmente em Prensa.li.