💎 Por que o governo voltou atrás nas regras do Pix?
Onda de desinformações levaram o Pix à maior crise desde 2020, revogação das regras tenta frear a desconfiança dos brasileiros. Leia na Prensa Open de hoje!
A Prensa Open está de volta e desejamos um excelente 2025 para você que nos lê!
Começamos o ano com um tema que movimentou redes sociais, o mercado financeiro e os hábitos dos brasileiros durante esta semana. A polêmica do Pix expôs como a desinformação pode afetar um sistema tão amplamente adotado.
Por que o governo tentou alterar as regras do Pix?
Como essas mudanças afetariam o dia a dia de autônomos e pequenos empresários?
O que motivou o recuo do governo?
Essas e outras respostas na Prensa Open de hoje!
Após críticas e boatos, governo cancela mudanças e busca reconstruir confiança no Pix
O governo federal voltou atrás na tentativa de fiscalizar mais de perto transações financeiras acima de R$ 5 mil, incluindo operações via Pix. Após uma enxurrada de críticas, que dominaram as redes sociais e chegaram a afetar o uso da ferramenta, o Ministério da Fazenda anunciou a revogação das regras. Além disso, o ministro Fernando Haddad afirmou que uma nova Medida Provisória será editada para garantir que o Pix não possa ser taxado, equiparando-o ao dinheiro físico.
De acordo com o Banco Central, o volume de transações por Pix caiu 10,9% entre os dias 4 e 10 de janeiro, em comparação com dezembro, representando a maior retração desde o lançamento da ferramenta, em 2020. Enquanto o ministro Haddad atribuiu essa queda a “questões sazonais”, muitos especialistas e comerciantes apontaram a insegurança gerada pelas mudanças nas regras como a principal causa.
Segundo a Receita Federal, as novas normas de fiscalização tinham o objetivo de incluir fintechs, operadoras de cartão e outras instituições no mesmo modelo de controle já aplicado aos bancos convencionais. O foco, conforme explicou o secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, era detectar grandes esquemas de sonegação fiscal, mas a proposta foi distorcida, gerando a falsa percepção de que haveria cobrança de impostos sobre o Pix, como informou o G1.
Agentes de desinformação inflamam debate
A revolta se espalhou rapidamente, impulsionada por um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) que alcançou 275 milhões de visualizações no Instagram. Segundo o Poder360, o vídeo se tornou o mais visto da internet em 24 horas, superando até clipes da banda BTS e o trailer de GTA VI. Na gravação, Ferreira acusou o governo de mirar trabalhadores informais e pequenos empresários, associando as regras a um suposto aumento da arrecadação.
Essa repercussão negativa levou à queda no uso do Pix e fortaleceu boatos de que o sistema seria taxado. Mesmo com explicações do governo e da Receita Federal, a desconfiança permaneceu, especialmente entre autônomos e pequenos comerciantes.
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Como o governo lidou com a crise?
Segundo a Globo, o ministro Fernando Haddad anunciou que o governo pretende processar criminalmente os responsáveis pela disseminação de notícias falsas sobre o tema. Ele reforçou que o Pix não será taxado e que a revogação das normas de fiscalização busca restaurar a confiança no sistema de pagamentos instantâneos.
A revogação foi, sem dúvida, um esforço para conter os danos políticos e econômicos causados pela polêmica. Contudo, o episódio evidencia a necessidade de maior transparência e diálogo em relação a medidas que impactam diretamente o dia a dia dos brasileiros. Assim como, o papel inflamante das redes sociais em episódios de desinformação.
Essa foi a sua primeira Prensa Open do ano! Até a próxima semana 💎