💎 Qual é o pilar do Open Finance em 2024?

Saiba mais sobre os próximos horizontes do Open Finance em 2024, o papel do Banco Central e o que está sendo feito na prática na primeira Prensa Open do ano!

jan 11, 2024

Como é bom começar mais um ano com você por aqui!

Em 2024 a digitalização do ecossistema financeiro chega à sua maturidade e a Prensa Open segue compartilhando semanalmente os principais insights, novidades e informações para manter o seu olhar para o horizonte open atualizado.

Na edição de hoje:

💎 Qual é o pilar do Open Finance em 2024?

Comunicação: ampliando as estratégias existentes;
Banco Central quer melhorar o desempenho das instituições no compartilhamento de dados e serviços com Manual de Monitoramento Open Finance;
Na Prática: Lina, Palenca e Adiq inovam com Open Finance.

📣 Comunicação é a chave do negócio em 2024

Em 2024, o principal desafio do setor será conquistar empresas como clientes, ampliando a comunicação já existente para as pessoas físicas, também para as pessoas jurídicas. O foco dos produtos e das soluções desenvolvidas desde 2022 possibilitaram uma adesão de mais de 41,8 milhões de consentimentos ativos.

Gustavo Lino, presidente da INIT - Associação dos Iniciadores de Transição de Pagamentos – ITPs, escreveu para o Finsiders sobre a necessidade de demonstrar o valor do sistema para que ele se popularize. Para ele, o Open Finance está remodelando a paisagem financeira e promovendo a inovação, assim, à medida que o país avança nesse caminho, é fundamental equilibrar o impulso por inovação com a proteção e aproximação dos consumidores.

“Como não temos nenhuma plataforma central validando a comunicação, é difícil não ter uma relação bilateral para entender o problema. Quando tivermos a solução plug and play, abriremos caminho para que todo o resto ande.” comentou Ivo Móscoa, Titular no Conselho Deliberativo do Open Finance durante evento promovido pela INIT em Brasília.

🏦 O papel do Banco Central

Com objetivo de melhorar o desempenho das instituições no compartilhamento de dados e serviços, o Banco Central publicou o Manual de Monitoramento do Open Finance. O documento, que detalha as regras e diretrizes a serem seguidas pelos participantes do projeto, entre os procedimentos a serem analisados com base no Manual de Monitoramento estão:

desempenho e disponibilidade das APIs;
aderência a especificações e certificações;
qualidade de dados transmitidos;
jornada do cliente;
taxa de conversão de jornadas de compartilhamento de dados e de iniciação de pagamentos.

“O objetivo é aperfeiçoar os processos de monitoramento, permitindo identificar de forma mais rápida eventuais problemas de aderência às regras estabelecidas no âmbito do projeto. O Manual de Monitoramento vem para auxiliar na construção desse arcabouço, destacando itens mínimos a serem analisados”, explicou o diretor de Regulação do Banco Central, Otávio Damaso.

📈 Inovação em segmento

Diante da tendência de ganhar impulso com as novas etapas de implementação do open finance e do open insaurance, o mercado de previdência complementar, incluindo a indústria de planos abertos e a dos fundos de pensão, começa a despertar interesse de fintechs especializadas nesses segmentos. As intituladas ‘prevtechs’ ou ‘savetechs’, surgem à partir da evolução da tecnologia e a necessidade dos brasileiros em fazer um planejamento de longo prazo para a aposentadoria, seus modelos de negócios incluem plataformas de contratação digital e portabilidade de planos abertos, solução de previdência corporativa e tecnologias para fundos de pensão. Leia mais em Valor Econômico.

“Em 2024 que vem vamos ver um conjunto maior de fintechs com foco em previdência. E com o andamento do open finance, em dois ou três anos, devemos ver um mercado mais evoluído e dinâmico. Existe oportunidade para criar novos produtos e modelos de negócio, assim como simplificar o acesso à previdência”, aponta Carlos Augusto de Oliveira, diretor executivo da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs).