Quando a vida imita a arte: Tecnologias do cinema que já existem (ou quase)
Quando o assunto é cinema e tecnologia, a barreira que separa a realidade e fantasia pode ser ultrapassada com o passar dos anos.
Um exemplo disso são os dispositivos que surgiram nos filmes e hoje já fazem (ou quase) parte do nosso dia a dia. Conheça seis deles na lista a seguir.
1- Tradutor universal
Na famosa franquia “Star Trek” (Jornada Nas Estrelas), seres de nacionalidades e planetas diferentes conversam entre si como se falassem a mesma língua.
Nesse clássico da ficção científica, isso era possível porque no século 22 o tradutor universal era parte da realidade, sendo um gadget bem comum entre os povos.
Na vida real, não temos um tradutor universal tão avançado quanto o de Jornada nas Estrelas. Por outro lado, existem alguns dispositivos de tradução simultânea que trabalham muito bem.
Os Pixels Buds, por exemplo, da gigante Google, são fones de ouvido inteligentes que conseguem ouvir o que uma pessoa está falando e traduzir para a língua do usuário.
Apesar de proporcionar uma conversa quase fluente entre duas pessoas de idiomas distintos, seu funcionamento ainda não é perfeito. Mas tudo indica que chegará lá.
2- Direção remota
Durante o longa da Marvel “Pantera Negra”, a irmã do herói, Shuri, dirige um carro remotamente usando óculos de realidade virtual. Ela estava em Wakanda, e o carro na Coréia do Sul.
Essa tecnologia já existe e o projeto foi apresentado pela primeira vez pela empresa Nvidia, com o nome de Project Wakanda (Projeto Wakanda).
A plataforma utiliza realidade virtual para que o usuário controle de forma remota o comportamento de um veículo autônomo.
O protótipo roda sobre a plataforma holodeck da Nvidia e por enquanto ainda é limitado há alguns metros de distância.
Será que um dia funcionará com veículos do outro lado do planeta? Teremos que esperar para ver.
3- Dispositivo com controle de voz
No filme “De Volta Para o Futuro 2”, sucesso até os dias de hoje, o sonho de toda dona de casa era ter dispositivos domésticos controlados por comando de voz.
Atualmente, damos ordens para aparelhos muito mais avançados do que um simples forno de pizza.
No entanto, esses aparelhos ainda não se parecem ou se comportam como a assistente Joi, do longa “Blade Runner 2049”.
Joi foi criada para fazer companhia às pessoas, ou até mesmo servir como namorada aos mais solitários.
Fora dos cinemas temos alguns exemplos como a Siri, Google Assistant, Alexa e Bixbi.
Cada um desses assistentes possuem um jeito próprio de comandar praticamente tudo dentro de nossa casa.
Basta chamar e pedir para ligar a tv, apagar a luz, aumentar o som, saber sobre o clima, ouvir receitas e muito mais. Tudo na palma de sua mão.
4- GPS
No clássico da sétima arte “007 Contra Goldfinger”, o protagonista James Bond ostentava um GPS futurista no painel de seu carro.
Quem imaginaria na época que aquele acessório – que mais parecia um radar submarino – estaria ao alcance de todos alguns anos mais tarde.
Com um aplicativo dentro de um smartphone podemos ir para qualquer lugar, sem a necessidade de ser um espião. O mais famoso deles é o Waze.
5- Vídeo chamada e filtro
O seriado de animação “Os Jetsons”, grande sucesso nos anos 80, também previu algumas coisas importantes.
Essa família, que vivia no futuro em que tudo era automatizado, idealizaram a tão comum vídeo chamada.
Além disso, o desenho também pode ter premeditado os indispensáveis (para muita gente) filtros de celular. Aqueles que encontramos no Instagram, Snapchat e Tiktok.
Na animação futurista, a personagem Jane precisava trocar manualmente de máscara para ficar mais bonita na imagem.
Hoje em dia é tudo mais simples, basta um toque na tela e seu visual é renovado.
6- Veículos autônomos
No longa da década de 90, "O Vingador do Futuro”, o protagonista interpretado por Arnold Schwarzenegger, acorda dentro de um táxi autônomo com o boneco Johnny como motorista.
Nos dias de hoje, os veículos ainda não dispensam totalmente um ser humano no volante.
Contudo, a tecnologia evoluiu tanto que a Tesla já possui o Autopilot em carros que dirigem, na maior parte do tempo, por conta própria.
Este artigo foi escrito por Bruna da Cruz Souza e publicado originalmente em Prensa.li.