Redes sociais ajudam a incluir pessoas com deficiência?
Com avanços da tecnologia – de todos os modos – cadeiras de rodas e outros meios de facilitar a vida das pessoas com deficiência, passaram a ser prioridade no meio tecnológico. Mas, será que as redes sociais podem facilitar a inclusão dessas pessoas no meio social?
Pois, sem dúvida nenhuma, houve um aumento significativo dentro da internet – desde que ela começou a ser usada no Brasil – de pessoas que tem alguma deficiência. Lembramos que já havia, bem no começo, um chat de conversa do portal UOL (Universo Online) e fóruns que as pessoas poderiam se conhecer e até se relacionar.
Qual seria a relevância para essas pessoas as redes sociais? Com o surgimento das redes sociais com o Orkut, pessoas com deficiência – como eu – tiveram liberdade de se inteirar diante de uma sociedade e, em alguns casos, nem se saber que tinham alguma deficiência.
De lá para cá, as redes sociais tiveram um avanço muito significativo dentro da imagem das pessoas e fotos, mostrando as pessoas como elas são de verdade. Ora, já havia como mostrar fotos tanto no Orkut como o MSN (software da Microsoft de mensagem instantânea) e se poderia colocar sua foto. Hoje se tem vídeo.
Por exemplo, os canais do YouTube sobre deficiência como “Vai uma mãozinha aí?” da Mariana Torquato – que nasceu sem uma das mãos – que alcançou um alcance muito grande entre as pessoas com deficiência. No Instagram e do TikTok, podemos ver o canal “Olhar sob rodas” que é apresentado pelo cadeirante Gabriel Britto. Ele mostra o cotidiano das pessoas com deficiência de forma engraçada e leve. Nos dois casos o corpo fica bastante evidente e pode se ver a deficiência de forma clara.
Não só esses canais evidenciam que existem pessoas com alguma deficiência – que são marginalizadas ainda – mas, mostra também, várias formas de comentários preconceituosos e que afetam em alguns casos. Mesmo assim, canais como esses dois do exemplo, seguem firmes.
Este artigo foi escrito por Amauri Nolasco Sanches Junior e publicado originalmente em Prensa.li.