Reserva de emergência: tudo o que você precisa saber sobre essa prática!
Atualmente, muitas pessoas estão querendo saber sobre finanças e como administrar o seu dinheiro da melhor forma possível. Sendo assim, há questões básicas e passos a serem seguidos antes de conquistar a independência financeira, como construir uma reserva de emergência.
Ter uma reserva de emergência é o primeiro passo para, de fato, ter uma vida financeira estável!
Portanto, o que é reserva de emergência e como começar a construí-la? Continue a leitura e saiba tudo sobre essa prática tão importante na administração do seu dinheiro!
O que é reserva de emergência?
A reserva de emergência consiste em guardar e investir o seu dinheiro para imprevistos ou, como o próprio nome já diz, para emergências. No momento do aperto, ter um dinheiro guardado poderá te ajudar a "segurar as pontas" e você não precisará ficar desesperado e desamparado.
A reserva de emergência equivale a seis meses do valor do seu custo de vida e deve ser usada apenas em último caso, como uma segurança pessoal para ocasiões que demandarão recursos financeiros.
Mas como eu faço para saber o meu custo de vida?
Você precisa calcular os seus gastos mensais (fixos e varáveis) juntamente com o seu salário, obtendo um valor x que representa o custo do seu estilo de vida.
Para a reserva de emergência, o objetivo é, realmente, não precisar utilizá-la! Tenha em mente que aquele dinheiro não é para qualquer ocasião, apenas para momentos como:
Desemprego
Problemas de saúde
Manutenção ou reparos inadiáveis na casa e no carro
Despesas com burocracias, documentos ou autorizações imprevistas
No entanto, cada um sabe da sua condição e quais são as situações que demandariam a sua reserva, portanto, cabe a você refletir e ter consciência sobre o que é prioridade e, de fato, uma emergência.
Quanto devo guardar para a reserva de emergência?
Antes de começar a juntar a sua reserva, você deve quitar suas dívidas e traçar um planejamento financeiro pessoal, levando em consideração o seu custo de vida e o quanto você poderá guardar por mês, sem comprometer o seu cotidiano ou acabar endividado.
Para saber o quanto guardar, você deve analisar o quão estáveis são sua renda e suas despesas, pois quanto maior for a sua instabilidade financeira, mais dinheiro você terá que juntar.
O valor, em si, não importa muito e não há uma quantia definitiva para isso, mas você deve levar em consideração alguns fatores:
Emprego estável
Número de pessoas dependentes a você
Possibilidade de ter gastos imprevistos
O quão bem você e seus familiares estão com relação a saúde e dinheiro
Dívidas e parcelamentos
Sendo assim, analise o seu dia a dia e defina um valor razoável para a sua reversa de emergência.
Onde guardar a reserva de emergência?
Além de saber como juntar uma reserva de emergência, você deve ter em mente onde depositá-la, para fazer o seu dinheiro render mais e não ter prejuízos. Além disso, é recomendado que o resgate do dinheiro seja imediato, ou seja, de fácil acesso, pois, quando surgir um imprevisto, você conseguirá utilizar o dinheiro sem nenhum empecilho.
Para saber onde guardar o seu dinheiro, você precisa analisar alguns fatores:
1. Liquidez: facilidade em sacar o dinheiro
2. Baixo custo: baixos custos administrativos e de Imposto de Renda
3. Segurança: cobertura do FGC ou oferecimento de mecanismos de segurança
4. Baixa volatilidade: baixas oscilações no seu patrimônio
A partir disso, há vários locais para investir a sua reserva: Tesouro Selic, Liquidez Diária, Fundos de Renda Fixa, etc. No entanto, cabe a você decidir qual dessas opções será mais vantajosa.
Para saber mais sobre finanças pessoais e outros assuntos relacionados à administração do seu dinheiro, confira as minhas publicações anteriores e fique ligado porque, futuramente, escreverei mais sobre isso!
Este artigo foi escrito por Brenda Natália e publicado originalmente em Prensa.li.