Tecnologia cria marcas e patentes
A Propriedade Intelectual, segundo os estudos de tendências empresariais do mercado, é um direito empresarial que estará em destaque nos próximos anos. Ela não se resume em registro de marcas e patentes. Tramita também entre os Direitos Autorais e Conexos, direitos sobre os cultivares, o folclore, o software etc.
A Propriedade Intelectual é considerada como sendo um dos pilares, que irá sustentar o sistema mercantil. No mundo do desenvolvimento dos empreendedores de sucesso dos próximos anos, ela vem com uma certa notoriedade e reconhecimento no Brasil.
Com o desenvolvimento tecnológico, os fatores de produção antes reconhecidos como sendo a terra, o capital e o trabalho, hoje identificam-se pelo grau do conhecimento, da aplicabilidade e do domínio de novas tecnologias.
A Propriedade Intelectual, compõe-se de ativos intangíveis. Aqueles bens não materiais, resultantes do conhecimento aplicado às novas técnicas. Estas atividades impulsionam o desenvolvimento tecnológico, influenciando uma economia futura global.
Os direitos de Propriedade Intelectualam criam valor econômico. Portanto, geri-lo é essencial para que as empresas conquistem e garantam o melhor posicionamento no mercado.
Há, entre os brasileiros, pouca cultura a cerca da Propriedade Intelectual:
“É necessário que as empresas entendam e dominem o jogo da Propriedade Intelectual. Qualificando seus corpos técnicos. Tanto quanto para inventar, quanto para protege tais invenções”.
Estas são as palavras de Rodrigo Cavalcante - Professor e Reitor da Universidade Federal do Ceará.
O Brasil está engajado neste movimento global. A implantação desta cultura no país, será lucrativa para as empresas nacionais. Em dezembro de 2020, o Ministério da Economia lançou a Estratégia Nacional da Propriedade Intelectual (ENPI).
A finalidade é estabelecer um Sistema Nacional de Propriedade Intelectual, que estimula a criatividade e o maior investimento em Inovação. A aquisição de novos conhecimentos promoverá a competitividade e o desenvolvimeto do país.
Certo é que isto irá contribuir para uma maior integração participativa do Brasil, no sistema mercantil globalizado.
Este artigo foi escrito por Jurema Cavalheiro T. de Faria e publicado originalmente em Prensa.li.